Violência: Polícia Civil procuram os assassinos de Gilberto, morto a pauladas na zona rural de Encruzilhada

A vítima, juntamente com a esposa, tentaram reagir ao ataque, mas Gilberto acabou recebendo vários golpes fatais, morrendo no local.

Um homem de 59 anos foi brutalmente assassinado a golpes de pau na manhã deste sábado (16), em uma fazenda localizada na zona rural de Encruzilhada, no sudoeste da Bahia. O crime, motivado por uma disputa fundiária relacionada a uma herança, chocou moradores da região e está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, a vítima, identificada como Gilberto da Silva, caminhava com sua esposa e um burro puxando uma carroça quando foi emboscado por um grupo de quatro pessoas. Entre os suspeitos estão dois irmãos, um primo e a mãe de um dos envolvidos — todos apontados pela esposa da vítima como responsáveis pelo ataque.

As imagens de câmeras de segurança instaladas nas proximidades flagraram o momento exato da agressão. Nas gravações, é possível ver Gilberto sendo surpreendido por homens armados com pedaços de madeira. Apesar da tentativa de defesa do casal, a vítima foi derrubada ao solo e continuou a ser espancada mesmo depois de imobilizado. Uma criança que acompanhava o casal presenciou toda a cena e, segundo testemunhas, ficou em estado de choque. O homem morreu ainda no local, sem chances de socorro. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Polícia Militar foram acionadas, mas apenas constataram o óbito. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Vitória da Conquista para exames de necropsia.

A Polícia Civil assumiu as investigações e já iniciou o trabalho de rastreamento dos suspeitos, que seguem foragidos. A motivação do crime estaria ligada a um conflito fundiário entre famílias que disputam terras deixadas por uma herança. A tensão no local seria antiga, mas teria escalado nos últimos dias. O caso reforça os desafios de segurança no interior do estado, onde conflitos por posse de terras ainda resultam em violência. A comunidade local vive em estado de alerta, e moradores pedem mais presença policial na região. Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido preso. A PC informou que trabalha com o material das câmeras e depoimentos para identificar e prender os envolvidos.