Atenção: Preso por trágico de drogas, homem confessa participação na morte das três mulheres em Ilhéus

Thierry foi detido por outro delito — cujas características ainda não foram divulgadas — e encaminhado ao Fórum de Ilhéus para audiência de custódia.

Dez dias após o brutal assassinato de três mulheres que saíram para passear com o cachorro na Praia dos Milionários, em Ilhéus, no sul da Bahia, um homem de 24 anos confessou ter participação direta nos assassinatos. Thierry Lima da Silva foi preso inicialmente por tráfico de drogas, mas, durante interrogatório conduzido pelas autoridades, admitiu envolvimento nos crimes ocorridos no dia 15 de agosto. A Justiça da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ilhéus converteu, nesta segunda-feira (25), a prisão em flagrante em preventiva.

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As vítimas, identificadas como Alexsandra Suzart, Maria Helena Bastos e Mariana Bastos, desapareceram após irem caminhar na orla da praia, uma das mais frequentadas da cidade. Preocupados com o sumiço, familiares e amigos iniciaram buscas que resultaram na localização dos corpos no dia seguinte, escondidos em uma mata próxima ao local do passeio. O caso chocou a população local e mobilizou forças policiais para a elucidação do crime.

Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, Thierry foi detido por outro delito — cujas características ainda não foram divulgadas — e encaminhado ao Fórum de Ilhéus para audiência de custódia. Foi nesse momento, diante do juiz e dos representantes do Ministério Público, que ele fez a confissão sobre as agressões que levaram à morte das três mulheres. A motivação do crime e os detalhes do que teria ocorrido naquele dia ainda estão sendo investigados pela Polícia Civil.

A confissão levou à imediata conversão da prisão em flagrante para preventiva, medida considerada necessária devido à gravidade dos fatos e ao risco de fuga ou obstrução das investigações. A delegacia regional de Ilhéus segue no comando do inquérito, com apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para esclarecer todas as circunstâncias do caso. A comunidade local vive um clima de comoção e cobrança por justiça. Moradores relatam medo ao frequentar áreas isoladas da orla, especialmente à noite. Enquanto isso, autoridades reforçam a presença policial na região e prometem transparência no andamento do processo.