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Valor que Brasil libera ao Haiti é 21,5% da receita total haitiana

do R7

Governo vai liberar R$ 375 milhões para diferentes ações no país caribenho

Após ser devastado por um terremoto de sete graus na escala Richter, o Haiti conta milhares de mortos e luta para ter água e comida

Os R$ 375 milhões que o Brasil destina para ações Haiti representam 21,5% de tudo o que o governo do país caribenho arrecadou em 2008, última estatística disponível.

A receita do Haiti nesse ano foi de R$ 1,7 bilhão (US$ 967,5 milhões), segundo dados reunidos pela CIA (inteligência americana). O país mais pobre das Américas foi devastado na última semana por um forte terremoto. Estimativas apontam que até 200 mil pessoas podem ter morrido na tragédia.

Desde o tremor, a comunidade internacional tem se empenhado em ajudar o Haiti. Segundo o governo da vizinha República Dominicana, a reconstrução vai custar pelo menos R$ 17 bilhões. A União Europeia, o maior doador até o momento, já anunciou um repasse de R$ 1 bilhão ao país.

A primeira tarefa, no entanto, ainda é recolher milhares de mortos que ainda estão pelas ruas e fazer chegar comida, água e medicamentos a milhares de desabrigados pelo tremor. A ONU disse que o terremotou é a maior tragédia humanitária das últimas décadas.

Planalto quer estruturar sistema de saúde haitiano

Os R$ 375 milhões anunciados pelo governo nesta quinta-feira (21) incluem o repasse direto de US$ 15 milhões (R$ 27 milhões) ao país, o maior valor já doado pelo Brasil a um governo estrangeiro. Até então, o recorde cabia à Autoridade Nacional Palestina, que recebeu uma doação de R$ 18 milhões.

A ajuda emergencial de US$ 15 milhões está dentro de um orçamento de R$ 35 milhões destinado ao Ministério das Relações Exteriores.

O governo também reservou R$ 135 milhões para o Ministério da Saúde, cuja tarefa será reestruturar a rede de atendimento médico no Haiti. Serão montadas no país dez UPAs (unidades de pronto atendimento), que ainda receberá 50 ambulâncias do Samu (serviço de emergência). O Brasil quer ainda estruturar o programa Saúde da Família no Haiti e irá reforçar as ações da Pastoral da Criança.

Brasil vai atuar na reconstrução

O governo brasileiro tem sido, até o momento, um dos mais atuantes no auxílio às vítimas do terremoto no Haiti. Antes da tragédia, o Brasil já comandava a missão de paz da ONU no país (Minustah).

Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, segundo o Palácio do Planalto, sugeriu que Brasil, EUA e Canadá coordenem a reconstrução do país.

Na quarta-feira (20), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, apresentou ao Congresso a aprovação do envio de mais 1.300 militares ao Haiti, o que irá dobrar o efetivo brasileiro no país. A medida provisória também estabeleceu mais repasses para o Ministério da Defesa, que receberá R$ 205 milhões.

A ajuda mais significativa, no entanto, tem vindo dos EUA. Com a chegada de mais 4.000 militares no país, o contingente de americanos no Haiti será de 15 mil homens. A superioridade numérica chegou a causar desconforto entre brasileiros e europeus.

Por fim, foi acertado que o Brasil comanda a segurança no país, enquanto os EUA se concentram na ajuda humanitária e na reconstrução da estrutura haitiana, como portos e o aeroporto do país, que já está sob administração da Casa Branca.

Na próxima segunda-feira (25), o Brasil vai participar da conferência sobre o Haiti na cidade canadense de Montreal. Espera-se que os resultados do encontro pautem as ações da ONU no país caribenho.



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