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Natal da Cidade: Gal Costa traz show intimista e emociona o público

pmvcAscom | PMVC

“Acho que Vitória já me conquistou”, disse a cantora, divertindo-se com o nome da cidade.

Há possibilidade de acontecer um show intimista, apenas com voz e violão, só que tendo como público mais de dez mil pessoas em plena praça pública? Há. Assim pode ser descrito o que houve no último domingo, 16, na segunda noite do Natal da Cidade. Detalhe importante: no palco estava a cantora Gal Costa, acompanhada ao violão pelo músico Luís Meira. Sem a necessidade de grandes aparatos técnicos, a voz de Gal e o som do violão de Meira preencheram todo o espaço da Praça Barão do Rio Branco.

Entre o público presente, olhos marejados se sobressaíam em vários pontos da praça. Quando Gal pediu, o povo cantou. E quando ela não pediu, também. No roteiro do show, clássicos do vasto repertório da cantora. A ordem das canções, como a própria Gal explicou, foi ligeiramente cronológica. Há desde as pérolas bossanovistas “Chega de Saudade” e “Garota de Ipanema” até os hinos pré e pós-tropicalistas “Divino, Maravilhoso” e “Vapor Barato”, passando ainda por clássicos anteriores à bossa nova, como “Aquarela do Brasil”. Chico Buarque compareceu com “Quem te Viu, Quem te Vê”. Caetano Veloso, com “Força Estranha”.

“Acho que Vitória já me conquistou”, disse Gal, divertindo-se com o nome da cidade que a recebeu. Antes de subir ao palco, ela já explicava o que a fazia sentir-se à vontade em Vitória da Conquista: “Primeiro, porque estou na Bahia. Segundo, porque o show é de graça para as pessoas, e isso para mim é muito gratificante. E terceiro porque é a segunda vez que venho aqui. Sempre dá certo, é maravilhoso, é uma alegria estar aqui”.

‘Joia rara’

Assim que viu Gal Costa, o comerciante Júlio Oliveira imediatamente lembrou-se de 1968, ano em que, como radialista iniciante no interior baiano, ouviu pela primeira vez a voz da cantora. Ele afirma ter com ela uma “relação antiga”, iniciada ainda no início dos anos 70. A admiração era tanta que ela viajava a Salvador apenas para poder vê-la de perto.

“Era comum eu e meus amigos sairmos de Conquista na sexta-feira para assistir ao show dela no sábado, no Teatro Castro Alves. Pegávamos a praia no domingo e, na segunda-feira, já estávamos de volta a Conquista para trabalhar”, relembra. “Conquista foi presenteada com essa joia rara da música popular brasileira, que é Gal Costa. E na praça dá um sentido melhor, porque ela é uma cantora popular”.

‘Ela é imbatível!’

A advogada pública Lívia Novaes de Andrade saiu de Jaguaquara, onde trabalha como procuradora jurídica, especialmente para acompanhar de perto a programação do Natal da Cidade em Vitória da Conquista. O que a atraiu, segundo ela, foram os shows. E, em especial, Gal Costa, embora admita ter sido conquistada por Lenine e Marlua, atrações do dia anterior. “Curto tudo, desde a primeira até a última atração. Se eu pudesse, viria todos os dias”, disse. Ao fim do show de Gal, Lívia confirmou suas expectativas e exaltou: “Gal Costa é imbatível!”



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