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Caixa Econômica Federal muda regra e compra de imóvel usado vai exigir entrada maior

Comprador só poderá financiar até 50% do valor da habitação. Escassez de recursos de poupança seria uma das causas.

fonte_odia| O Dia

A partir da próxima segunda-feira, os compradores de imóveis terão que dar uma entrada maior para conseguir comprar um apartamento pela Caixa Econômica Federal. O banco anunciou ontem a redução do percentual a ser financiado para imóveis usados.

No Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), caiu de 80% para 50% na tabela SAC e 40% na tabela Price. No Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o limite passou de 70% para de 40%, nas duas tabelas de amotirzação da dívida. Pela tabela SAC, as parcelas são decrescentes. Pela tabela Price, são fixas. A mudança não vale para imóveis novos e tampouco para os de baixa renda (famílias com renda até R$ 5.400), que se enquadram no Minha Casa Minha Vida. Em nota, a Caixa informou que “o foco do banco este ano será o financiamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular”.

O motivo da medida é a escassez de recursos na poupança, já que as famílias estão retirando dinheiro de suas aplicações. Em março, o país registrou a maior retirada mensal líquida de recursos da história. No mês passado, os correntistas retiraram R$ 11,44 bilhões a mais do que depositaram na caderneta. Para Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-Rio, a alteração do teto de financimento provocará desaquecimento no mercado. “Pode reduzir a quantidade de financiamentos tomados, em um momento em que a gente vive uma crise na economia. Nem toda família que tem essa disponibilidade para dar de entrada”.

O impacto é alto porque a Caixa é o principal agente de financiamento imobiliário no país, sendo responsável por cerca de 70% dos contratos. Segundo especialistas, a alteração pode provocar uma nova dinâmica no mercado, com o crescimento de bancos privados neste segmento. “Ainda não há movimentos de mudanças nos outros bancos. Até o ano passado a Caixa era a melhor opção de financiamento, mas agora a taxa se aproxima bastante de outras instituições”, afirma Daniele Akamine, sócia-diretora da Akamines Negócios Imobiliários, em São Paulo. “Para os outros bancos, o fato de a Caixa estar piorando as condições é uma oportunidade para eles ganharem mercado”, diz Schneider.

Juros já subiram

Desde o início do ano, a Caixa tem dificultado o acesso ao crédito imobiliário. A alteração anunciada ontem ocorreu apenas nove dias dias após o banco aumentar pela segunda vez este ano os juros do financiamento imobiliário. No dia 15, o banco elevou as taxas dos financiamentos pelo Sistema Financeiro de Habitação. Na ocasião, o banco também alterou o teto do financiamento para imóveis novos. A alteração não aflige somente os compradores, mas também os vendedores. A psicopedagoga Cristina Costa, 48 anos, está tentando vender um imóvel e ficou apreensiva. “Gostaria de vender meu imóvel à vista mas não é tão simples. Antes o financiamento facilitava para quem quer comprar, agora com essas mudanças vai dificultar o meu lado”. A aposentada Eliete Pereira, 59 anos, se preocupou com a medida. “Hoje quem tem uma renda mediana, com os juros como estão, não dará para conseguir realizar o sonho da casa própria”.

Entenda as diferenças

| SFI E SFH

A Caixa trabalha com duas modalidades de financiamento. O SFH é o mais comum, e vale para imóveis de até R$ 650 mil (a exceção é em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal, onde o limite é R$ 750 mil). Nesta modalidade, o comprador pode utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na contratação do financiamento. Valores mais altos se enquadram no sistema SFI, que não admite o uso do fundo.

| PRICE X SAC

As parcelas do imóvel podem ser cobradas de duas formas. A mais usada é o Sistema de Amortização Constante (SAC), em que as parcelas começam em um valor mais alto e vão caindo ao longo do tempo. Pela tabela Price, as parcelas são constantes ao longo do contrato.



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