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Rio oferece R$ 5 mil por informações de pichadores do Cristo Redendor

do G1

Polícia utiliza apelido que assina inscrições para encontrar pichadores. Vandalismo apareceu quinta-feira e, segundo Comlurb, foram retirados.

Cristo Redentor apareceu pichado na quinta-feira

Um anúncio do Disque-denúncia (2253-1177) informa que pistas que levem à captura dos pichadores da estátua do Cristo Redentor vale uma recompensa de R$ 5 mil. Segundo o cartaz, o valor é uma doação de um grupo de “cidadãos cariocas indignados, que não querem ver delinqüentes afrontando o Rio de Janeiro”.

A polícia também está utilizando outra pista para capturar o pichador do Cristo Redentor: o apelido que assina as inscrições e frases de protesto que surgiram na estátua na manhã de quinta-feira (15). As investigações estão sendo conduzidas pelas polícias Civil e Federal, já que o monumento é tombado pelo patrimônio mundial.

Nesta sexta-feira (16) a Comlurb divulgou que, “de acordo com a Cone Engenharia, empresa responsável pela restauração do monumento, não há mais vestígios de pichações na estátua do Cristo Redentor.” No entanto, em seguida, a assessoria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) afirmou que ainda estavam realizando testes para a remoção a fim de definir a técnica a ser empregada.

A Polícia Federal informou que a Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico abriu procedimento investigatório para apurar prática criminosa contra a estátua, descrita pelo Artigo 65, parágrafo único, da Lei 9605/98.

De acordo com a lei, pichar um monumento é crime ambiental. A pena é de três meses a um ano de prisão, mais multa. Agentes da 9ª DP (Catete) também realizaram algumas diligências para identificar o autor do ato de vandalismo. Mas, até o fim da tarde, ainda não havia nenhuma novidade.

Vandalismo e tragédia das chuvas
Quem caminhava nesta sexta-feira (16) pelo Cosme Velho ou Santa Teresa, principais acessos ao Cristo, não tinha dificuldades em encontrar pessoas revoltadas com a agressão à estátua e também lamentando o estrago provocado pelas chuvas na região.

Um dos cenários mais afetados pelo temporal é a Ladeira dos Guararapes e a localidade Silvestre, na Rua Heitor Silva, por onde desceu uma espécie de tromba d’ água que atingiu dezenas de casas. A rua é um dos acessos principais ao Cristo Redentor.

“Por aqui tudo ainda está muito perigoso. Os barrancos despencaram, os fios de eletricidade estão soltos pelo chão. A gente está tendo dificuldades até para chegar em nossa própria casa”, disse a publicitária Cristina Alves, que mora no Jardim Silvestre.

Segundo ela, o volume de água foi tão grande, na tarde de segunda-feira (5), que até um trenzinho do Corcovado chegou a descarrilar, deixando muitos turistas em pânico.

De acordo com o gerente de obras da Geo-Rio, Élcio Ribeiro, que esteve no local avaliando as áreas de risco, o estrago maior naquele trecho foi provocado pelo “transbordamento da nascente do Rio Carioca”.

Ao lado de técnicos da prefeitura, o presidente da Associação de Moradores dos Guararapes, Jacir Urbano Silva Filho, acompanhava a notificação dos autos de interdição em dezenas de casas com risco iminente desabamento. A prefeitura promete aluguel social para essas famílias.

No domingo (18), moradores da região se reúnem na Praça Odilo Costa Neto, em Santa Teresa, às 15h, para alertar e esclarecer algumas questões propostas pela prefeitura para atender os desabrigados e desalojados.

Em meio a um cenário de tantas desgraças, um monumento preservado chama a atenção. É a capela de São Silvestre, protetor da floresta, que, embora situado à beira de um penhasco, não foi atingida pela tempestade e continua imponente no alto do morro. “Parece um milagre”, afirma Ana Cristina Vieira, coordenadora cultural do Parque Nacional da Tijuca.



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