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Aterro terá escolta armada para expulsar badameiros em Jequié

por Juscelino Souza | A Tarde

Depois de tentar, sem sucesso, retirar um grupo de 40 badameiros do aterro sanitário de Jequié, a 359 km de Salvador, a prefeitura do município abriu licitação para contratar serviços de vigilância armada para expulsar o grupo e patrulhar a área a fim de evitar novas ocupações. O chefe de fiscalização dos serviços no aterro, Gilson Cezimbra, confirma a informação. Segundo ele, depois da evacuação dos badameiros, os homens armados vão fazer rondas no aterro.

As caçambas serão protegidas pela escolta armada, desde a entrada até o descarte e compactação do lixo. “O problema existe porque eles não aceitam participar da cooperativa por discordar da forma de divisão dos lucros com a coleta de material reciclável. É uma disputa que estamos dispostos a encarar e vencer”, disse Cezimbra. O grupo de badameiros está na área há cerca de 10 anos, desde quando existia apenas o lixão, e não manifestava desejo de sair pacificamente do local.

Situado numa área de 15 hectares, equivalente a 15 campos de futebol, o aterro é ocupado por homens, mulheres e crianças à procura de material reciclável e até alimentos. Todos os dias, os caminhões despejam cerca de 100 toneladas de lixo. Com enormes sacas, os badameiros ficam atentos. Nas garrafas plásticas, latas de alumínio e caixas de papelão está a fonte de renda.

“Não aceitamos participar da cooperativa porque, além de receber menos do que a gente ganha catando por conta própria, ainda tem que esperar até dois meses para receber”, comentou um catador. “A gente consegue até R$ 200 por mês. Se fosse pela cooperativa era, no máximo, uns R$ 120, então não vale a pena. Vamos ficar aqui até a prefeitura apontar uma solução”, disse outro.



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