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Regulação Médica de Conquista não toma providência e paciente com meningite agoniza

Em Tanhaçu, Claudionor Alves de Lima (40), com diagnóstico de meningite pós-traumática, não consegue ser transferido para o HGVC de Vitória da Conquista.

fonte_blogdomarcelo| Redação . Wolmar Carregozi*

Há oito dias, Claudionor Alves de Lima (40), encontra-se na UPA de Tanhaçu, cidade do sudoeste baiano, com diagnóstico de meningite pós-traumática e, apesar do esforço dos médicos da unidade (que não é adequada para atender a este tipo de caso), tem seu estado agravado a cada dia e a Regulação Médica de Vitória da Conquista não toma providência, alegando, simplesmente, que não dispõe de vagas no HGVC-Hospital Geral de Vitória da Conquista (referência para doenças infecciosas da região).

Claudionor foi vítima de queda de moto há 20 dias, foi atendido na UPA de Tanhaçu e, em seguida, internado na UTI do HGVC, onde permaneceu por 10 dias. Inexplicavelmente, após este período, recebeu alta diretamente para casa, sem ao menos ter sido transferido para a enfermaria para estabilização do quadro clínico inicial de TCE (traumatismo cranioencefálico).

Dois dias após, começou a apresentar dor de cabeça intensa, febre, rigidez de nuca e todos os sinais indicativos de meningite, como foi diagnosticado pelos médicos da UPA de Tanhaçu, onde voltou a ser atendido. Foram feitas inúmeras tentativas de transferência do paciente para a unidade de referência para tratamento de doenças infecciosas, no caso o HGVC, sendo que a única resposta foi um sonoro NÃO, a despeito da gravidade e importância da situação.

SISREG

Quando casos graves são detectados nas cidades do interior, pactuadas pela Regulação Médica de Vitória da Conquista, as unidades locais entram em contato com a Central de Regulação Médica através do SISREG (Sistema de Regulação Médica, um serviço online) e solicitam a vaga para internação, mediante a informação do quadro em que se encontra o paciente.

Via de regra, casos com risco iminente de morte devem ser autorizados mesmo não dispondo da vaga, a chamada Vaga Zero. No caso de Claudionor, paciente jovem, chefe de família, em fase produtiva da vida, não houve a devida atenção até o momento. Seu quadro se agrava a cada dia e a Regulação Médica de Vitória da Conquista continua dizendo NÂO.

*Wolmar Carregozi é ginecologista, obstetra, clínico geral e médico do trabalho. Editor, coordenador e moderador do Acessemed.com.br – O Blog do Médico

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