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Novo ‘tablet’ da Apple atingirá em cheio as mídias impressas tradicionais

do Adnews

Com o lançamento hoje de um novo computador em formato “tablet”, o diretor-presidente da Apple Inc., Steve Jobs, segue uma rota que vai contra o senso comum: apostar no acesso digital à mídias tradicionais, como livros escolares, jornais e televisão, disseram pessoas a par da questão.

"Primeira" foto no 'tablet' da Apple, em fase de protótipo, circula pela internet: especialistas dizem que a imagem é real

Para desenvolver o novo aparelho, a Apple se concentrou principalmente no papel que o produto pode ter nos lares e nas salas de aula, dizem pessoas a par da situação. A visão da empresa é que o “tablet” poderá ser compartilhado por vários familiares para ler notícias e checar email em casa, disseram as pessoas. Na sala de aula, a Apple está explorando a tecnologia de livros escolares eletrônicos, acrescentam as pessoas.

Elas dizem também que a Apple está estudando como o conteúdo de jornais e revistas pode ser apresentado de maneira diferente no “tablet”. Outras pessoas que foram informadas sobre o projeto dizem que o aparelho terá um teclado virtual.

Para amparar essa visão, a Apple negociou recentemente com editoras de livros, revistas e jornais para determinar como colaborar. A empresa ainda conversou com a Condé Nast Publications Inc., a HarperCollings Publishing e sua dona, a News Corp., que também publica o Wall Street Journal, sobre conteúdo para o “tablet”, disseram as pessoas a par das negociações. A Apple está negociando, da mesma forma, com redes de televisão como CBS Corp. e a ABC, da Walt Disney Co., para criar uma assinatura mensal de televisão. A Apple está reformando o serviço iTunes, que atualmente vende música, vídeos e aplicativos, para servir ou novo produto.

A estratégia da Apple contrasta com a maneira como outras empresas de tecnologia têm lidado com conteúdo e seus veículos.

Um bom exemplo é o Google Inc., que oferece conteúdo gratuito para as pessoas em sites como o YouTube, com pouca distinção entre o material gerado por usuários e de produtores profissionais. Sites como Twitter e Facebook também criam locais para a disseminação de conteúdos de usuários. O resultado disso é que muitas editoras tradicionais estão lutando para se adaptar e lucrar num mundo centrado na internet.

Mas a estratégia de Jobs tem sido há muito tempo a de oferecer às pessoas novas maneiras de acessar e pagar por conteúdo de qualidade, em vez de reinventar o próprio conteúdo. A loja iTunes, por exemplo, se tornou a maior varejista de música do mundo, em parte, porque facilitou que as pessoas comprem músicas de grandes gravadoras por canção e não o álbum inteiro.

O receptor de mídia digital Apple TV também foi criado para permitir que as pessoas comprem ou aluguem filmes e programas de televisão.

Jobs, de 54 anos, “apoia a velha guarda e quer ajudá-la a encontrar novos meios de distribuição”, diz uma pessoa que já trabalhou com o diretor-presidente da Apple. “O que impulsiona todas essas mudanças é a tecnologia e a Apple tem a capacidade de influenciar isso.”

Não foi possível saber detalhes de como a Apple poderá cobrar pelo conteúdo do “tablet”, mas pessoas a par do pensamento na empresa dizem que ela pode mudar as estruturar convencionais de pagamento da mesma maneira que o iTunes permitiu que as pessoas comprassem apenas uma canção de um álbum, por exemplo. Também não está claro como as pessoas poderão usar o novo aparelho para, com conexão sem fio, acessar conteúdo para ele.

Mas ainda é muito cedo para proclamar Jobs o salvador dos velhos meios de comunicação. Ela já enfrentou resistência de produtoras de televisão e de operadoras de cabo para licenciar os melhores produtos deles em vez de todo o conteúdo. Ainda por cima, a venda de músicas na loja iTunes ainda não cresceu o suficiente para compensar, para as gravadoras, o declínio das vendas de CDs. Mais problemático ainda para as gravadoras é que o volume de músicas baixadas parece que se aproxima do auge, enquanto o serviço da Apple se torna tão gigantesco que muitos executivos do setor musical reclamam que ele se tornou um poderoso leão-de-chácara entre gravadoras e clientes.

Um porta-voz da Apple disse que a empresa, sediada em Cupertino, na Califórnia, “não comenta boatos e especulações”. A Apple enviou segunda-feira à imprensa um convite para “conhecer nossa última criação” num evento no dia 27. O WSJ já tinha divulgado que o “tablet”, que a Apple planeja começar a vender em março, terá uma tela de 10 a 11 polegadas, dizem pessoas familiarizadas com a situação.

O “tablet” está longe de ser um sucesso garantido. Analistas dizem que as vendas dependerão do preço, que muitos acreditam que ficará na casa de US$ 1.000. A Apple também tem que convencer as pessoas de que vale a pena comprar o produto, mesmo que elas já tenham um iPhone e um notebook. E a Apple enfrenta a concorrência dos netbooks, mais baratos, e de outros leitores de livros eletrônicos como o Kindle, da Amazon.com.

O sucesso do produto dependerá de como ele “pode se encaixar na vida cotidiana do usuário (…) e se você tem conteúdo suficiente para torná-lo suficientemente importante para ser usado”, disse Henry Lu, diretor da fabricante taiwanesa de computadores Micro-Star International Co., que não conseguiu vender um computador “tablet” que lançou há alguns anos.

Na área acadêmica, a Apple também enfrenta vários obstáculos para atrair universidades se o seu “tablet” não atender às demandas delas ou não for compatível com outros computadores e aparelhos que os estudantes já usam. A Amazon tinha esperança de conquistar o mercado com seu Kindle DX de tela de 9,7 polegadas, por exemplo, mas as escolas afirmaram que o aparelho não é suficientemente interativo ou não tinha elementos básicos como número da página ou imagens em cores.

O “tablet” da Apple ficou vários anos em produção. Jobs, um co-fundador da companhia que foi derrubado em 1985 e voltou em 1997, fechou o grupo que estava trabalhando num produto tipo “tablet” no fim dos anos 90, dizem duas pessoas a par da questão. Dentro de poucos anos, porém, ele pôs engenheiros da divisão de computadores Macintosh da Apple para estudar um “tablet” outra vez, dizem pessoas familiarizadas com isso. Jobs matou projetos de “tablets” duas vezes em anos recentes por questões ligadas à curta duração da bateria e pouca memória, disse uma dessas pessoas.

Mais recentemente, o formato “tablet” tem sido o maio foco de Jobs desde que ele voltou ao trabalho, em junho de 2009, depois de tirar quase seis meses de licença médica para passar por transplante de fígado, dizem pessoas a par da situação.

Os esforços da Apple em conteúdo esquentaram no fim do ano passado. A empresa mandou em outubro representantes para a Feira do Livro de Frankfurt, a maior do mundo, disse uma pessoa a par do assunto.

Na mesma época, a Apple começou a negociar com as redes de televisão uma assinatura que tivesse “o melhor da TV” e que envolveria o pagamento de uma taxa mensal por acesso “on-demand” a programas dos canais participantes, dando às pessoas outra maneira de acessar quando quisessem o conteúdo televisivo. Numa reunião em Nova York com uma rede de televisão, ainda em outubro, um executivo da Apple disse que a empresa está interessada em oferecer quatro a cinco programas por canal, disse uma pessoa a par da reunião.

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