Terremoto no Chile: EUA cancelam alerta de tsunami para países do Pacífico

da EFE

Japão chegou a retirar cerca de 320 mil pessoas de áreas que poderiam ser atingidas

A Administração Nacional de Atmosfera e Oceanos (NOAA, em inglês), dos Estados Unidos, cancelou neste domingo (28) o alerta de tsunami que havia emitido para os países do Pacífico após o terremoto de sábado (27) no Chile. O alerta de tsunami emitido para todo o Pacífico foi cancelado para todos os países.

Segundo o centro, os dados sobre o nível do mar indicam que houve um amplo tsunami, mas que já não ameaça mais as costas do Pacífico. O potente terremoto registrado no Chile, que deixou mais de 300 mortos, provocou ondas gigantes que colocaram em alerta todos os países banhados pelo Pacífico.

Quase ao mesmo tempo do anúncio da NOAA, a Agência Meteorológica do Japão rebaixou o alerta máximo de tsunami, que adverte sobre o perigo de ondas de até 2 m.

O alerta de “grande tsunami” tinha sido ativado neste domingo (28) por volta das 9h (21h, de sábado em Brasília) porque havia possibilidade de que ondas de 3 m chegassem a três províncias da ilha de Hontsu – a principal do Japão e onde fica Tóquio.

Ali, foi ordenada a retirada de 320 mil pessoas de áreas que poderiam ser atingidas. Até o momento, as maiores ondas a chegar à região tinham 1,45 metro, segundo a agência meteorológica, que por enquanto não informou sobre danos.

O alerta de “grande tsunami” foi o maior emitido pelo Japão desde 1993, quando um terremoto de 7,8 graus na escala Richter atingiu a ilha de Okushiri, em Hokkaido.
O terremoto ocorrido na madrugada de sábado no Chile matou ao menos 300 pessoas e afetou outras 2 milhões de chilenos. O tremor atingiu cerca de 80% do território do país, segundo informou a presidente Michelle Bachelet. O abalo foi de 8,8 graus na escala Richter.