do R7
Presidente de país afetado por terremoto se reuniu com empresários nesta quarta-feira
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, condenou nesta quarta-feira (3) os saques a supermercados realizados em todo o país após o terremoto do último sábado (27). A governante também garantiu que “não há riscos de desabastecimento”.
Após se reunir com empresários, Michelle afirmou:
– Ninguém pode falar que pegar um refrigerador ou uma televisão de plasma seja um ato de sobrevivência. É vandalismo, é delinquência. São gestos que serão punidos com todo o peso da lei.
Devido à situação caótica após o tremor de 8,8 graus na escala Richter que devastou a região centro-sul do Chile, muitas pessoas saíram às ruas para apanhar suprimentos e água potável, invadindo diversos estabelecimentos. Outros grupos aproveitaram a situação para roubar ou furtar estabelecimentos comerciais e residências.
A cidade de Concepción, a segunda maior do país, a cerca de 500 km de Santiago, é uma das que registraram maior número de saques. Para conter a onda de violência, o governo decretou toque de recolher e enviou 14 mil soldados à área.
Em declarações à imprensa, Michelle garantiu:
– Não há riscos de falta de combustível no país e há alimentos em quantidade suficiente.
Michelle também garantiu que todos os comércios “serão abertos” e que as grandes companhias vão tentar “normalizar o quanto antes o fornecimento de petróleo, energia e água potável”.
A presidente, que encerra seu governo no próximo dia 11, esclareceu que entre os setores da economia mais afetados estão os de “turismo, construção e agricultura”.
Até o momento, foram contabilizadas 799 mortes causadas pelo tremor de terra.