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OMC autoriza retaliação brasileira aos EUA, que aumentará impostos de produtos americanos importados

do G1

Secretária admite que os importados do país ficarão mais caros. Itamaraty afirma, porém, que preços não ficarão proibitivos e que não haverá desabastecimento

Impostos sobre automóveis importados dos EUA, por exemplo, subirão de 35% para 50% do valor de origem do produto, fora os custos de frete

A secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spíndola, disse nesta segunda-feira (8) que a retaliação autorizada pela Organização Mundialo de Comércio (OMC) aos Estados Unidos não vai gerar desabastecimento no mercado brasileiro.

Nesta segunda-feira, o governo divulgou a lista de produtos que terão o imposto de importação elevado como forma de retaliar os EUA. A relação inclui itens como cremes, xampus, perfumes, óculos de sol, carros (de até 1.000 cilindradas), paracetamol, trigo, frutas, motocicletas e barcos a motor, entre outros. O imposto de importação ficará mais alto por um ano. A decisão só começa a valer daqui a um mês.

Preços mais altos

Lytha Spíndola admitiu, porém, que esses produtos importados dos EUA ficarão mais caros com o aumento do imposto. “O consumidor vai poder continuar comprando apesar de um aumento de preços. Mas se o imposto for muito elevado, chega a um ponto que bloqueia o comércio”, afirmou ela.

O diretor do Departamento de Economia do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Márcio Cozendey, ressaltou que as tarifas estabelecidas, na maior parte dos casos, não é “proibitiva”.

“Buscamos evitar [colocar na lista] insumos e produtos intermediários. A maior parte dos produtos são bens de consumo final. Buscamos evitar retaliar em produtos que a indústria nacional não tenha condições de produzir e abastecer e nos quais não existam fornecedores alternativos para evitar desabastecimento interno”, disse a secretária a jornalistas.

Ele afirmou ainda que o Palácio do Itamaraty tem recebido “indicações” de que os Estados Unidos estariam dispostos a negociar, mas acrescentou que, até o momento, ainda não foi feita uma proposta concreta. O objetivo do governo brasileiro, disse ele, é que os EUA retirem os subsídios ao algodão.

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