do Info Online

O ator e escritor britânico, Stephen Fry, foi à sede da Apple, esta semana, para conversar com Steve Jobs e outros envolvidos no lançamento do iPad, pela revista Time.
No relato de quatro páginas (na íntegra aqui), Fry descreve o encontro com Jobs como uma consulta a uma divindade tecnológica, que, com a tradicional blusa preta até metade do pescoço, não se apega a aspectos técnicos de seu produto, e sim, emocionais dos usuários.
“Conheci cinco primeiros ministros britânicos, dois presidentes americanos, Nelson Mandela, Michael Jackson e a rainha. Minha hora com Steve Jobs certamente me fez ficar mais nervoso que esses encontros”, escreveu Fry.
O escritor ainda conta que quando já estava tão relaxado quanto Jobs – que não tirava o sorriso do rosto nem os pés sobre a mesa -, o guru da Apple começou a opinar abertamente sobre o iPad enquanto exibia um livro no próprio tablet:
“Acho que a experiência de usar iPad será profunda para muitas pessoas”, disse Jobs. “Realmente acho. Genuinamente profunda”. E continuou: “É o que vai mudar tudo”. “Quando as pessoas virem como a experiência é imersiva, como você se envolve diretamente com ela…a única palavra é mágica”.
Depois do encontro, Fry relata que foi seduzido pelo iPad e se apaixonou pelo produto nos dez minutos de teste que passou com ele. Ainda assim, ponderou: “É possível que o público não caia no iPad como eu”.
“Talvez eles achem os aplicativos e livros muito caros. Talvez eles queiram esperar por modelos posteriores mais completos”, disse. O tablet começa a ser vendido amanhã nos Estados Unidos.
Meta de 7 milhões de unidades
A Apple comercializará 7,1 milhões de unidades de iPad no mundo até o fim de 2010, de acordo com um estudo lançado hoje pela empresa de pesquisa de marketing iSuppli.
A quantia pode parecer pouca, mas, segundo a análise, os números de vendas devem crescer significativamente nos próximos dois anos. Em 2011, a previsão da iSuppli é que 14,4 milhões de iPads sejam vendidos, progredindo para 20,1 milhões em 2012.
O aumento de vendas nos anos seguintes é justificado por uma expectativa global de que o tablet da Apple ganhe alguns upgrades, como a interface multitarefa e outras aplicações mais maduras.
Fora isso, ainda há o fator “falta de Flash”, que, por enquanto, ninguém sabe se será crucial ou não para uma boa experiência de usuário. Nos próximos meses, com a chegada de muitos outros concorrentes, a dúvida deve desaparecer.
Em linhas gerais, para os analistas, o sucesso do produto da Apple depende da rapidez e da habilidade da companhia em atender as demandas requeridas pelos chamados “early adopters”.
















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