WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hospital samur

vic park vitoria da conquista

secom bahia

diamantina toyota

pel construtora

pmvc

sonnar

cmvc

fainor

unimed sudoeste

sufotur

herrera hair institute

VCA rede axegu

vca construtora

natanael a honra do cla

Claro quer saber por quê apenas a Oi recebe privilégios no Plano Nacional de Banda Larga popular

do Info Online
João Cox, presidente da Claro: executivo não está de acordo com os privilégios para a Oi no Plano Nacional de Banda Larga

Em resposta aos rumores que ligam a operadora Oi a um tratamento diferenciado no Plano Nacional de Banda Larga, o presidente da Claro, João Cox, afirmou hoje à tarde que espera condições justas e competitivas para o mercado.

“Estamos desde o começo a favor do plano, é algo estratégico para a sociedade. Mas sempre disse que tem que haver mais competidores e condições simétricas”, declarou o executivo em evento da operadora em São Paulo.

Segundo Cox, a situação carrega uma fina ironia pelo fato da Oi ter sido a primeira a se opor ao Plano logo na primeira reunião com ministros e representantes do governo na Casa Civil, há seis meses, quando a Claro se mostrou a favor das práticas competitivas. “Nós cremos que o monopólio só é benéfico para o dono do monopólio. Defendemos a competição”, disse Cox.

A polêmica entre as operadoras eclodiu ontem, depois que o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, reuniu-se com o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, para propor que a empresa seja a principal no processo de universalização da banda de larga do país. O acordo seria facilitado pelas propriedades do governo, que tem 49% do controle da operadora, por meios diretos e indiretos.

Logo após a reunião, Falco expôs publicamente que não há restrições em relação à participação de outras empresas no Plano Nacional de Banda Larga, mas disse que a Oi deverá ficar com mais de 90% das universalizações.

Ainda assim, o presidente da Oi defendeu que o governo aumente os incentivos, como a desoneração de impostos, para diminuir o preço de mercado – que, de acordo com o próprio executivo, fica em torno de 50 reais para uma velocidade de 600 quilobits por segundo.

A prática é apoiada em parte pela concorrente Claro, de Cox, que voltou a questionar os valores dos impostos no país. “46% do que é cobrado pela Banda Larga no Brasil é imposto. Não tem como falar de preço e não falar de imposto”, disse o presidente da operadora.

Cox ainda questionou as disparidades das tarifas de região para a região, que prejudicam os moradores de locais mais afastados: “Por que o pessoal da Rocinha e Capão Redondo paga mais imposto de quem está na Avenida Paulista, por exemplo?”

“O Plano Nacional da Banda Larga não deve ocorrer só por via de empresa, e sim de empresa e sociedade”, afirmou.

Estima-se que os últimos acertos do Plano Nacional de Banda Larga seja concluído nos próximos quinze dias, com a participação do presidente Luis Inácio Lula da Silva.



Leia também no VCN: