do A Tarde
Em greve há 11 dias, os policiais civis se uniram nesta terça-feira, 25, ao protesto dos professores estaduais no Fórum Ruy Barbosa pelo pagamento da URV. “Nós resolvemos nos reunir para pressionar o governo”, explicou Bernardino Gayoso, secretário do Sindicato dos Policiais Civis. Ele disse que outras categorias do funcionalismo público estadual também foram representadas no protesto.
Apesar de participarem da manifestação para o pagamento da URV, a greve dos policiais civis reivindica a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 446/300, de 2009, que prevê a criação em todo o País de piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros de R$ 3,5 mil, nível médio, e R$ 7 mil, nível superior.
“Estamos na expectativa de que a PEC seja votada nesta quarta na Câmara (dos Deputados, em Brasília). Vamos acompanhar a votação e divulgar o nome dos deputados que forem contra a segurança pública”, diz Gayoso.
Motins – Desde o início da greve da categoria, presos de algumas delegacias tentaram fugir e houve motim em algumas unidades. Os policiais mantém a custódia dos internos, mas não permitem visita aos detentos. A categoria também mantém os serviços considerados essenciais, como levantamento cadavérico e prisão em flagrante conduzida por policiais militares.