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‘Tem gente que tira proveito da miséria’, diz presidente Lula em Alagoas

do G1

Em visita a áreas atingidas, presidente alerta para especulação imobiliária. Em Alagoas e Pernambuco, chega a 46 o número de mortos pelas chuvas.

Ferrovias às margens dos rios foram destruídas pelas fortes correntezas

Em visita à cidade de Rio Largo (AL), nesta quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai destinar às vítimas das chuvas em Alagoas e Pernambuco parte das casas previstas para serem entregues pelo Programa “Minha Casa, Minha Vida”. Em 2010, o Governo Federal espera entregar 1 milhão de unidades em todo o país. Também deverão ser entregues às famílias parte das casas previstas para o programa em 2011, que devem ser 2 milhões.

Em Alagoas e em Pernambuco, foram confirmadas 46 mortes causadas pela chuva, desde a semana passada. Mais de 160 mil pessoas saíram de suas casas nos dois estados. Lula visitou os dois estados nesta quinta-feira.

“Depositamos hoje R$ 275 milhões nas contas dos governos de Alagoas e Pernambuco para planos emergenciais. Outros R$ 47 milhões foram destinados à reconstrução de pontes, R$ 46 milhões, à saúde, e R$ 51 milhões, à reconstrução imediata das escolas. Os alunos podem passar 40 dias de férias, mas não podem perder o ano letivo”, diz Lula.

Cinegrafista amador flagra momento em que o Rio Mundaú invade cidade de Alagoas:

“Já vi muitas fotos, já vi filmes sobre a enchente na região da mata sul de Pernambuco e Alagoas e, sinceramente, nenhuma fotografia e nenhum filme demonstra a gravidade da situação que a gente vê quando entra nas ruas das cidades”, disse Lula.

O presidente aproveitou a visita para cobrar dos prefeitos das cidades atingidas a desapropriação de terrenos públicos para a construção de novas casas. “Não podemos construir casas onde a água invadiu.” Para o presidente, a desapropriação de terrenos públicos é o primeiro passo a ser dado para reverter os danos causados pelas chuvas.

“Será muita irresponsabilidade reconstruir na beira do rio. Precisamos arrumar terrenos longe do rio, mas próximos da cidade, e não permitir que haja especulação imobiliária com terrenos agora, porque tem gente que tira proveito da miséria. Está vendo que o outro está morrendo e quer ganhar antes de ele parar de suspirar”, afirma.

O adiantamento da verba aos governos, segundo Lula, deve evitar que os municípios precisem enviar relatórios de danos e prejuízos. Segundo o presidente, os prefeitos poderão prestar contas posteriormente.

O Governo Federal liberou ainda, segundo Lula, R$ 1 bilhão em financiamentos para reconstruir o comércio das cidades atingidas.

Em entrevista coletiva, o presidente disse que considera a reconstrução das cidades destruídas uma obrigação moral e humanitária. Segundo ele, a ponte de saída de Maceió para a BR-101, destruída pelas chuvas, será reconstruída em até 15 dias.

Visitas a áreas atingidas

Lula chegou a Rio Largo por volta das 15h desta quinta-feira. Ele sobrevoou áreas atingidas pela chuva na cidade e pousou de helicóptero no estádio de futebol Campo do Progresso. Em Rio Largo, o presidente circulou por áreas atingidas pela força da água na companhia do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Júnior (PSDB), e do prefeito da cidade, Toninho Lins (PSB).

Os primeiros pontos visitados pelo presidente foram a ponte destruída e a barragem quebrada. Em seguida, ele seguiu até a escola Evandra Carneiro, que está servindo de alojamento para as famílias desabrigadas.

Durante a manhã, Lula foi ao Recife e também visitou a cidade de Palmares (PE), uma das atingidas pela chuva naquele estado. O presidente foi acompanhado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Em seguida, os dois embarcaram em um helicóptero para sobrevoar as áreas mais afetadas pelas chuvas.

Também acompanharam o presidente os ministros da Casa Civil, Erenice Guerra, do Planejamento, Paulo Bernardo, da Educação, Fernando Haddad, da Saúde, José Gomes Temporão, das Cidades, Márcio Fortes e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Felix.

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