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Disque-denúncias do Rio e Minas recebem ligações sobre sumiço de Eliza

do Terra

Os serviços de disque-denúncia dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro já receberam juntos ao menos 29 denúncias sobre o desaparecimento da estudante paranaense Eliza Samudio (foto), que briga na Justiça pelo reconhecimento do filho de 4 meses, que seria do goleiro Bruno, do Flamengo. De acordo com a central de denúncias mineira, entre o sábado e esta quarta-feira, foram registradas 24 ligações que foram encaminhadas à polícia, além de outras cinco enviadas pelo serviço carioca.

O disque-denúncia de Minas é um serviço do governo do Estado, administrado pela ONG Minas Pela Paz. De acordo com a entidade, não foi possível contabilizar o número total de ligações recebidas em relação ao caso, apenas aquelas identificadas como procedentes pela equipe de triagem, composta por policiais e bombeiros.

Segundo a ONG, as denúncias são totalmente anônimas e o denunciante recebe uma senha por meio da qual pode acompanhar as providencias tomadas pelas autoridades, após 90 dias. De acordo com a entidade, as denúncias levam até 24 horas para serem encaminhadas para a polícia.

Nesta quarta, a Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) informou que a perícia feita no jipe Land Rover do goleiro apontou vestígios de sangue no porta-malas. Segundo a polícia, ainda não é possível afirmar que se trata de sangue humano.

A polícia colheu saliva do pai de Eliza, Luiz Carlos Samúdio, no último final de semana, quando ele esteve em Minas Gerais. Esse material será comparado, por meio de exame de DNA, com a amostra encontrada no porta-malas.

O material foi encontrado com a ajuda de uma substância chamada Luminol (produto químico especial capaz de fazer aparecer traços de sangue até então invisíveis a olho nu). Na terça-feira, fontes da Polícia Civil haviam antecipado que foram encontrados vestígios de sangue no sítio e no carro do goleiro, mas o delegado titular do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Edson Moreira, negou as informações.

Eliza desapareceu no dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, ela procurou a polícia para dizer que estava grávida do goleiro, e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. O processo de reconhecimento de paternidade corre na Justiça do Rio e o menino foi registrado apenas com o nome da mãe, sem pai declarado.

No início da tarde desta quarta-feira, por volta das 12h30, os delegados que investigam o caso ouviam o depoimento de um homem ainda não identificado.

O caso

O goleiro do Flamengo nega as acusações de que estaria envolvido no desaparecimento de Eliza. A delegada Alessandra Wilke, que investiga o caso, disse que contatou as amigas de Eliza no Rio, que confirmaram a viagem. Na última quinta-feira, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador. Ainda de acordo com as informações recebidas pela polícia sob sigilo, o goleiro teria queimado roupas e pertences de Eliza após o crime.

Segundo a apuração de Alessandra, Bruno esteve no sítio entre os dias 6 e 10 de junho. Na noite de sexta-feira, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. A atual mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que, por volta de 19h de sexta-feira, Dayane havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.

Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade na manhã deste sábado. Ela também será novamente convocada a depor.

Por meio de sua assessoria, Bruno disse não saber do paradeiro de Eliza, nem do filho. “Não tenho contato com essa mulher há mais de dois meses. Nunca a levei para Minas. Nas férias fui para minha fazenda com a Dayane, minha esposa, e minhas filhas. A Dayane continua lá, e eu voltei para treinar”, afirmou o goleiro.

Outras polêmicas

O goleiro Bruno já esteve nos noticiários policiais outras vezes. Quando jogava pelo Atlético-MG, em 2006, ele foi detido em Ribeirão das Neves, cidade onde morava, por ter participado de um racha de carros durante a madrugada.

Já no Flamengo, em 2008, Bruno e outros atletas da equipe carioca se envolveram em uma briga com garotas de programa durante uma festa no sítio do atleta logo após uma partida entre o rubro-negro e o Atlético-MG.

Bruno também deu uma polêmica declaração em uma entrevista coletiva quando tentou defender o jogador Adriano, seu colega de Flamengo, de uma suposta acusação de agressão à noiva. “Qual de vocês que é casado que nunca brigou com a mulher? Que não discutiu, que não até saiu na mão com a mulher, né cara? Não tem jeito. Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher, xará”, disse o goleiro no início de março.

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