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Chuva eleva leptospirose na Bahia

do A Tarde

Muita chuva e lixo espalhado pelas ruas podem levar à proliferação da leptospirose – doença com incidência de 11% de óbitos nos 105 casos registrados na Bahia este ano. A capital, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), concentrou o maior número de casos, com 73 ocorrências e sete mortes.

Com a constância de chuvas desde junho, o contato entre a bactéria Leptospira, presente na urina do rato, com a água das ruas aumenta o risco de contaminação para a população. Segundo a infectologista Ledivia Espinheira, ruas alagadas ou pequenas poças de água representam perigo aos moradores.

A especialista recomenda evitar, ao máximo, o contato com a água de poças das ruas com os pés descalços ou partes do corpo descobertas. “Nesta época de chuvas, os sacos e latas de lixo precisam estar bem amarrados ou inacessíveis às ratazanas, pois o lixo malcuidado pode ser levado pelas enxurradas e,  misturando-se à água, acarreta também a Leptospira”, diz.

Com sintomas semelhantes aos da dengue, os sinais principais da leptospirose são fortes dores de cabeça, febre, aumento da sede e dores musculares. “Um sinal para diferenciar a leptospirose de outras doenças e viroses é que, além dos sintomas iniciais, os olhos ficam amarelos como ocorre na hepatite”,  destaca a médica.

Numa fase mais complicada da doença, o paciente pode apresentar insuficiência renal e quadro hemorrágico, com eliminação de sangue por várias partes do corpo, afirma Ledivia. O tratamento dos pacientes é feito no Hospital Couto Maia, especializado em doenças infectocontagiosas. “O paciente não deve tentar se tratar em casa, pois se trata de uma doença grave com forte índice de letalidade”, alerta a médica.

Em 2009, a Sesab registrou 98 casos de pacientes diagnosticados com a leptospirose, dos quais  49 foram na capital. O número de mortes, de janeiro a junho do ano passado, foi de 20 pessoas, oito a mais que este ano.

De acordo com a coordenadora de Ações de Controle de Roedores da Vigilância Epidemiológica de Salvador, Helena Farias, para reduzir estes números, 100 homens trabalham nas ações de extermínio desses animais nos bairros onde foram diagnosticados casos da doença.

No caso do contato com água suja, Helena orienta  lavar os pés com água limpa e sabão. “É preciso também evitar deixar acessíveis  alimentos que possam atrair os roedores, além de limpar os terrenos baldios e não acumular entulhos”.

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