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Jovens de classe média atuavam no tráfico como empresários, diz polícia

G1

‘Aproveitavam as oportunidades de negócios’, afirmou o chefe de Polícia do Rio de Janeiro. Investigação aponta que consórcio comprava mais pelo melhor preço.

Com conexão em vários estados, a quadrilha de tráfico de drogas desarticulada pela Polícia Civil do Rio nesta quarta-feira (22) era formada por jovens de classe média e atuava como um grande consórcio empresarial. O grupo, que chegava a comprar cerca de 150 quilos de maconha por mês, conseguia comprar o entorpecente pelo melhor preço do mercado.

“Eles aproveitavam as oportunidades de negócios”, afirmou o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, ao apresentar o resultado da operação, que contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecco), do Ministério Público, e a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.

A operação, batizada de “Consórcio”, mobilizou cerca de 80 homens desde cedo. Quinze pessoas foram presas em Búzios, Niterói e Macaé. Os policiais apreenderam aproximadamente 50 quilos de maconha e apenas uma pistola. “Uma das características da quadrilha era não usar arma”, acrescentou Turnowski.

A principal droga vendida pela quadrilha era a maconha hidropônica (cultivada à base de água e com maior concentração do princípio ativo), mas também distribuíam cocaína e até crack. Os compradores da droga destinavam a um outro grupo as abordagens de venda. Os consumidores potenciais eram encontrados em festas, boates e nas praias, principalmente as de Búzios, na Região dos Lagos.

Suspeito pagava R$ 3 mil por casa em Buzios
A investigação foi iniciada há quatro meses, mas o subsecretário de Inteligência, Rivaldo Barbosa, acredita que o grupo atuava há pelo menos oito meses. Entre os presos estão dois irmãos, que trabalhavam na noite como DJs em boates. Um deles já foi preso em 2004, também por tráfico de entorpecentes.

De acordo com a investigação, os integrantes da quadrilha iniciaram o negócio comprado maconha de um traficante da Favela de Manguinhos, no subúrbio, mas, depois que descobriu um contato em São Paulo passou a comprar direto com o grande fornecedor. As articulações apontam ainda contatos em Guarapari, no Espírito Santo, onde um suspeito foi preso, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Laje do Muriaé e Macaé, no Norte Fluminense.

Operação continua
Um dos homens apontado como chefe da quadrilha alugava por R$ 3 mil por mês uma mansão em Búzios, no alto da Praia Brava, com uma visão privilegiada da cidade.

Segundo Rivaldo Barbosa, outros quatro suspeitos estão sendo procurados. O delegado pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário dos presos para saber qual era o movimento financeiro da quadrilha.

Outras ações estão sendo articuladas para prender suspeitos em Nova Iguaçu, Caxias, Angra dos Reis, São Gonçalo e Niterói. “A operação ainda não terminou”, disse o delegado Rivaldo Barbosa.

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