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‘Vi as paredes se abrindo’, diz de uma das casas de desmoronou em SP

G1

Desabamento de 21 imóveis ocorreu na Zona Leste da capital. Até as 17h30, não havia informações de feridos.

A costureira Ednamar Moreira dos Santos, de 43 anos, foi uma das vítimas do desabamento de casas na Zona Leste de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (8). Ela contou que, assim que percebeu as paredes do quarto, no segundo e último andar do sobrado, trincando, pegou as filhas, a cachorra Belinha e saiu do imóvel. De acordo com a Defesa Civil, o desabamento atingiu 21 casas e deixou cerca de 80 desabrigados. Ninguém ficou ferido.

“Vi as paredes se abrindo, trincando, ouvimos os estalos. Aí falei: ‘vai cair’”, disse Ednamar, que chorou ao lembrar ter deixado tudo para trás. “Não consegui recuperar nada.” Ela morava na casa 700 C da Avenida Mendonça Drumond, no Jardim Maringá, com as filhas de 10 e 18 anos.

Segundo a costureira, os imóveis de cima foram caindo e destruindo os de baixo, onde ela vivia. Ednamar contou ainda que a encosta era uma área de aterro, que foi cedendo. “A gente sempre soube que era uma área de risco, mas achei que na parte de baixo estaria em segurança.”

De acordo com a Subprefeitura da Penha, responsável pela área, o acidente destruiu 22 imóveis. Já a Polícia Militar conta 14 casas tombadas e informa que mais 30 estão sob risco de queda.

Ao contrário de alguns vizinhos, que não têm para onde ir, Ednamar vai se abrigar na casa de uma sobrinha. Por enquanto, está com a vizinha Elaine Cristina Biancalana, de 48 anos, que também mora na Avenida Mendonça Drumond, em frente à encosta de onde desabaram as casas.

De acordo com Elaine, os primeiros desmoronamentos ocorreram no final da manhã, por volta de 11h30. “Ouvi um barulho de desabamento. Fiquei muito assustada, teve muita correria”, contou.

Para ajudar os vizinhos que saíram às pressas, Elaine abriu a porta de residência para que deixassem seus pertences. “Tem TV, roupa. Muita gente correu para cá e teve um pessoal que não conseguiu pegar nada”, afirmou ela, que mora no bairro há 8 anos.

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