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Família de idosa que foi dada como morta no Rio quer processar hospital

G1

Mulher estava viva, dormindo em outro leito do Hospital Albert Schweitzer. Secretaria de Saúde confirma demissão de funcionário.

Depois de viver momentos de agonia e tristeza, familiares da aposentada Maria da Conceição Souza, de 92 anos, estudam maneiras de processar o Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Na última sexta-feira (7), a idosa foi dada como morta pela unidade de saúde. No entanto, ela estava viva, dormindo em um quarto do 7º andar do hospital.

Segundo a família da idosa, tudo começou quando um dos bisnetos da aposentada, Rodrigo Garcia Pereira, recebeu uma ligação de um funcionário do Albert Schweitzer que comunicava o falecimento da idosa, que estava internada na unidade desde quarta-feira (5). Após o telefonema, os familiares foram ao hospital para providenciar a documentação do enterro.

“Logo que o Rodrigo chegou lá, o cara que atesta o falecimento pediu para ele retirar logo o atestado de óbito. Foi quando ele providenciou o documento e até o funeral”, disse Valmir Brandão de Souza Pinheiro, que também é bisneto da aposentada.

Ainda de acordo com Valmir Brandão, depois de providenciarem a certidão de óbito, os familiares foram ver o corpo da idosa. No entanto, ao chegarem ao local logo perceberam que o cadáver não era o da idosa.

“Eles ainda tentaram discutir com o Rodrigo, dizendo que ela seria sim sua bisavó. Foi quando ele perguntou a funcionário: Como é que não conheço minha avó? Você quer saber mais que eu?”, conta o bisneto da idosa.

Rodrigo então acionou um policial que fica no hospital para que o ajudasse a encontrar a paciente. “Eles vasculharam todos os andares e a encontraram viva, dormindo no sétimo andar do prédio”, explica Valmir.

Funcionário que atestou óbito foi demitido

A Secretaria estadual de Saúde informou que o diretor do Hospital Estadual Albert Schweitzer, Dilson Pereira, determinou abertura de sindicância para identificar os responsáveis pelo erro que levou à troca da ficha de identificação das pacientes. Ainda de acordo com a Secretaria, por falta de condições emocionais, a família não chegou a fazer o reconhecimento do corpo, mas deu andamento na documentação para fazer o sepultamento do corpo.

Segundo o diretor da unidade, o funcionário que entregou a guia de óbito antes do reconhecimento do corpo foi demitido na manhã desta segunda-feira (10). Pereira explica que, por questão de rotina, a paciente foi trocada de leito na sexta-feira, porém a troca do prontuário médico não foi feita, o que ocasionou a falha na comunicação do óbito. Segundo o diretor, a família foi chamada para uma reunião às 10h desta segunda (11) para providenciar a anulação da certidão de óbito, mas até as 11h05, ninguém havia comparecido à unidade.

Família ficou ao lado de idosa até alta médica

Com receio de que algo anormal pudesse acontecer novamente, os familiares permaneceram ao lado da aposentada até que ela fosse liberada pelos médicos para que voltasse para casa, o que aconteceu durante a manhã de sábado (8).

Segundo Valmir, mesmo com toda a confusão, o hospital não prestou qualquer tipo de assistência. “Eles não nos informaram de nada. Não deram qualquer auxílio. Trocaram ela de andar e simplesmente não anotaram a mudança. Foi o Rodrigo que correu atrás de tudo”, conta o bisneto.

Depois do trauma, a família agora pretende processar o hospital. “Nesta segunda, fomos chamados para ir ao hospital. A mãe do Rodrigo já deve ir com um advogado”, disse Valmir.

Funeral providenciado

O telefonema do hospital comunicando o falecimento da idosa mobilizou a família, que antes das 19h de sexta já tinha tirado toda a documentação e providenciado o funeral da aposentada. Segundo Valmir, o enterro também já estava encaminhado. “Quando encontraram ela viva, um caixão já aguardava no carro da funerária lá embaixo”, disse ele.

Internada após crise de bronquite

De acordo com a família da idosa, que vive no bairro de Jardim Metrópoles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, a aposentada estava na casa de uma sobrinha em Realengo, na Zona Oeste, para passar as festas de fim ano, quando sofreu uma crise de bronquite. Após o susto, Maria da Conceição passa bem e se recupera em casa, na Baixada.

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