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O site Brasil 247 e o ator Felipe Neto lançaram uma iniciativa que, com o apoio da população, propõe a prática de preços justos no comercio de equipamento eletroeletrônico, taxado injustamente.
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Em conversa com a redação, o jornalista e cofundador do site, Leonardo Attuch, explica as motivações que fundamentam tal movimento. Na perspectiva de Attuch, a carga tributária é injusta por não haver, na indústria brasileira, produto similar que concorra com os cobiçados tablets e, inclusive com softwares, caso dos vídeo games.
Vendidos fora do Brasil ao custo equivalente a R$ 954,00 os iPads, por exemplo, chegam às prateleiras do comércio no Brasil custando mais de R$ 2.700,00 – modelo básico com 64GB de memória e conexão 3G.
Para Attuch, equipamento que tenham por característica a recepção e transmissão de informações pertencem à categoria de produtos essenciais. Tal demanda e necessidade são refletidos no fato de o movimento Preço Justo Já contar, até o momento, com adesão por parte de mais de 250 mil pessoas.
Participar do movimento requer apenas que a pessoa seja portadora de CPF e que acesse o link www.precojustoja.com.br, para registrar seu voto favorável. Não é justo o Brasil ser “o país dos sacoleiros de iPads, resultado de uma moeda que atravessa um momento forte”, define Attuch. “Também não é possível que um iPad seja tratado e percebido como produto de elite”, diz, ao telefone.
A perspectiva de, caso se concretize a fabricação de iPads no Brasil, haver esse tipo de produto a custo próximo dos mil reais é animadora para o jornalista. Ele aprova os incentivos fiscais oferecidos pelo governo para viabilizar a fabricação de tablets da Apple no Brasil. Na conversa fica claro que, assim, há algo que se aproxime das propostas incansavelmente debatidas entre parlamentares em Brasília.