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Fusão Carrefour-Pão de Açúcar: Irritado, sócio exige reunião a Abilio, que rebate e pede confiança de acionistas

G1

Em cartas enviadas à CVM, Casino e Diniz trocam farpas. Casino afirma que não foi consultado e exige que negociações não sejam iniciadas antes de sua aprovação.

Em carta, o Casino “lamenta profundamente” o fato de Diniz ter iniciado negociações com o Carrefour, seu principal rival na França, sem comunicar o parceiro com quem divide o controle do Pão de Açúcar através da holding Wilkes. O Casino exige que Diniz convoque imediatamente uma reunião do Conselho de Administração do Pão de Açúcar para discutir os termos da oferta feita ao Carrefour. O Casino tem 37% de participação no Grupo Pão de Açúcar.

“Solicitamos ao Sr. Abilio dos Santos Diniz, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração da acionista controladora Wilkes Participações S.A. (…) que convoque imediatamente uma reunião do Conselho de Administração daquela companhia, para discutir os termos da proposta”, diz a carta do Casino.

O grupo francês também pede que, “visando a resguardar os interesses da companhia (Pão de Açúcar), nenhuma negociação com terceiros seja iniciada, nenhuma informação sobre os negócios do grupo seja disponibilizada a terceiros e nenhum acordo seja celebrado com terceiros, antes de ser obtida a necessária aprovação da acionista controladora”.


“Salientamos que, diante de uma agressão dessa grandeza, não hesitaremos em continuar adotando todas medidas cabíveis para a preservação dos interesses da companhia e de todos os seus acionistas, e do estado de direito e do respeito à propriedade que caracterizam o Brasil.”

Resposta de Diniz

Em resposta, Diniz se defende das acusações, alegando que as manifestações feitas pelo controlador Naouri, são “extremamente agressivas e distorcem completamente a realidade dos fatos”.

“Estou em Paris há 24 horas, tentando sem sucesso um encontro com Jean Charles Naouri, a fim de discutirmos a proposta que recebemos e que precisa ser analisada. Naouri se nega a dialogar, prefere me atacar pela imprensa. Não consigo entender o propósito disso”, afirmou o empresário brasileiro, acrescentando que buscará uma solução amigável.

“Peço a todos vocês que confiem em mim, como sempre o fizeram, tenho minha consciência tranquila, continuarei conduzindo meus atos com a mesma correção que sempre direcionou a minha vida e, portanto, tenho fé em Deus que em breve todo o problema com Casino estará superado e poderemos continuar nosso trabalho com eficiência, alegria e felicidade”, disse.

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