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Dólar baixo leva brasileiros a comprarem mais no exterior pela internet. Mas tome cuidado

Terra

Embora o processo de compra de produtos internacionais pela internet seja simples, o consumidor deve ficar atento ao valor cobrado na fatura.

Nos últimos anos, a internet se transformou em uma verdadeira tentação para os consumistas de plantão. Isso porque, no mundo on-line, as opções de compra ultrapassam as fronteiras nacionais e, consequentemente, a distância de diversos produtos que pareciam inalcançáveis passa a ser de apenas um clique. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2009, dos 63 milhões de internautas que existiam no Brasil, quase 12 milhões (valor que corresponde a 19% do total) utilizaram a rede para comprar novos produtos ou para contratar serviços.


A publicitária Gabriela Bianco é assídua das compras pela web. Para ela, uma das vantagens é pagar mais barato por produtos de outros países. “Costumo comprar camisetas e itens de maquiagem e beleza em sites especializados, como o Head2toe ou no eBay. Um esmalte importado, por exemplo, eu pago US$ 3. Mesmo com o preço de frete mais os impostos, não chega nem perto dos R$ 30 cobrados pelo mesmo produto nas drogarias brasileiras”, conta a consumidora que ressalta ainda a importância de escolher lojas ou sites confiáveis para gastos com cartão de crédito. “Busco referências de quem já usou o serviço e fico atenta ao cadeadinho, que mostra que um site é seguro”, completa.

Na verdade, este “cadeadinho” que aparece no canto inferior da tela, é apenas um dos itens que devem ser observados antes de fazer uma compra internacional pela internet. O alerta é de Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da empresa e-bit, de compras on-line. “O cadeado permite ao internauta saber se foi enviado para um ambiente seguro, com informações criptografadas. É importante verificar também detalhes como contato telefônico ou por e-mail e se há reclamações de compras já efetuadas.”

Pagamento do produto

Embora o processo de compra de produtos internacionais pela internet seja simples, o consumidor deve ficar atento ao valor cobrado na fatura. Paulo Volpe, vice-presidente de marketing do Grupo Confidence, explica que, para se fazer a conversão de moedas quando se compra com o cartão de crédito internacional, o banco utiliza o câmbio do dia em que a fatura é encerrada. Como o fechamento da fatura é feito alguns dias antes, pequenas diferenças na cotação da moeda podem acontecer (o que faltar é cobrado na fatura posterior e o que sobrar, caso o dólar esteja mais barato na data, o banco credita a diferença.

É importante destacar que o produto importado, quando comprado com cartão de crédito, terá seu valor acrescido de 6,38% do total da fatura, que corresponde ao atual preço estipulado pelo Governo para o IOF (Imposto sobre Operações Fiscais). Mesmo assim, Gabriela recomenda as compras internacionais. “Tenho acesso a produtos de qualidade que não existem no Brasil ou que são vendidos a valores altíssimos. Um esmalte importado, por exemplo, eu pago US$ 3. Mesmo com o preço de frete mais os impostos, não chega nem perto do valor de R$ 30 pelo qual o mesmo produto é vendido nas drogarias por aqui”, compara.

Débito direto na conta

Para quem não quer usar o cartão de crédito, já está sendo providenciada no Brasil uma forma de realizar compras internacionais pela internet com débito direto na conta corrente. A iniciativa é do banco Banrisul, em parceria com o SafetyPay – sistema de pagamento para compras virtuais – e estará acessível aos clientes da instituição a partir deste mês.

Ronaldo Wieselberg, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da SafetyPay, conta que, pela primeira vez, pessoas físicas podem comprar em sites internacionais somente com acesso ao seu sistema de internet banking. “Em vez de selecionar a forma de pagamento com o cartão, a pessoa pode selecionar o SafetyPay. Ela escolhe se quer que o valor seja debitado em reais ou dólares e a conversão é feita automaticamente pelo banco”, explica.

Essa transação é feita internamente entre as contas do banco Banrisul. “Ao confirmar o pagamento, o dinheiro do cliente é enviado direto para uma conta da SafetyPay, no mesmo banco. Com isso, o comprador não precisa pagar o IOF sobre o produto”, ressalta Wieselberg. “Com esse produto alcançamos uma fatia importante do mercado brasileiro que não possui cartão de crédito para fazer suas compras”, finaliza Wieselberg.

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