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Cheio de clichês, Sem Saída aposta na popularidade de Taylor Lautner

iG | Cinema

Filme de ação é prejudicado pela falta de empatia do galã de “Crepúsculo”.

Produzido a toque de caixa para Taylor Lautner (da saga “Crepúsculo”) ser incluído no rol de atores de ação, “Sem Saída” pode integrar facilmente a lista de filmes mais incoerentes do ano. Dirigida por John Singleton (de “Quatro Irmãos”), a história não passa de um amontoado de clichês e truques óbvios, que tentam enganar o espectador pouco atento aos buracos do roteiro.

Aqui, Lautner interpreta Nathan, um jovem estudante que descobre uma foto sua de infância em um site de crianças desaparecidas. Seus pais (Maria Bello e Jason Isaacs) não são apenas impostores, mas também presumivelmente o sequestraram ainda criança, tirando-o de sua verdadeira família. Nathan, assim, deve buscar a verdade.

No entanto, a história é muito mais complexa do que parece, sendo o protagonista filho de um espião internacional e mantido com o casal para não ser perseguido por um assassino russo, Koslow (Michael Nyqvist). Foi o criminoso que espalhou fotos do garoto pela internet para ver se Nathan entrava em contato.

Prudentemente, Kevin (Isaacs), que assumiu o papel de pai, dedicou ao filho adotivo uma educação espartana, que deixaria o rei Leônidas orgulhoso. Em determinada cena, como castigo por estar de ressaca, Nathan é tratado a pontapés, como uma bola de futebol, sob o discurso “se já é homem para beber, já é homem para brigar”. Tudo para mostrar o físico de Lautner rasgado por músculos (exigência para participar de “Crepúsculo”) e suas novas habilidades em combate.

Em sua busca, o rapaz conta com a ajuda de sua psicóloga, a agente da CIA disfarçada Dra. Bennett (participação especial de Sigourney Weaver) e enfrenta um oficial da mesma agência, o corrupto Burton (Alfred Molina). Tudo isso, movendo-se pelo país à procura do pai. De fato, a história sempre busca saídas fáceis – e duvidosas – para dar um mínimo de continuidade à narrativa.

A falta de técnica de Taylor Lautner também prejudica o resultado final de “Sem Saída”. Feliz, bêbado ou em meio a uma troca de tiros com bandidos russos, o ator mantém a mesma expressão e demonstra uma evidente falta de empatia com o público. Faltas graves demais para uma produção cujo objetivo claro é projetor o ator para o estrelato.



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