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Denúncias de irregularidades na pasta de Lupi vem desde agosto e ministro vira alvo preferencial de Dilma

Estadão

Nova denúncia de propina leva Lupi a afastar assessor. Colaboradores do ministro do Trabalho teriam achacado ONGs, segundo relatos à revista ‘Veja’; pasta abre sindicância, Dilma mantém silêncio e Lupi deve cair na reforma ministerial de 2012.

Lupi está na mira da presidente Dilma Rousseff, que deve reformar sua equipe em janeiro

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, determinou neste sábado, 5, afastamento do assessor especial Anderson Alexandre dos Santos, coordenador-geral de Qualificação, acusado de ser operador do esquema de achaque a ONGs que tinham contrato com a pasta, conforme denúncia publicada na revista Veja desta semana.

Por meio de nota, Lupi disse que “não compactua com nenhum tipo de desvio de recursos públicos” e mandou abrir sindicância para apurar as irregularidades. Segundo a reportagem, caciques do PDT, liderados por Lupi, teriam transformado os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão.

Relatos de dirigentes das ONGs Instituto Êpa, do Rio Grande do Norte, e Oxigênio, do Rio de Janeiro, revelam que as entidades contratadas pelo ministério para treinamento passavam a enfrentar problemas com a fiscalização da pasta e tinham os repasses de recursos bloqueados. Depois eram procurados por assessores graduados do ministro, que exigiam propina entre 5% e 15% do valor do contrato para que voltassem a receber recursos.

Na nota, divulgada pela assessoria, o ministro informa que o afastamento de Santos valerá pelo tempo que durar a investigação. Mas ressalta que será respeitado princípio da ampla defesa tanto dele como de outros servidores envolvidos nas denúncias. Lupi está na mira da presidente Dilma Rousseff, que deve reformar sua equipe em janeiro. Dilma tem acompanhado há tempos as denúncias de cobrança de propina na pasta e, em agosto, mandou que ele demitisse seu chefe de gabinete, Marcelo Panella.

A reportagem da Veja afirma que assessores de Lupi são acusados de comandar um esquema de extorsão para liberar pagamentos de convênios com ONGs. Segundo dirigentes do Instituto Êpa, colaboradores do ministro, como Weverton Rocha – hoje deputado federal – e Anderson Alexandre dos Santos exigiam pagamentos que variavam de 5% a 15% do valor dos contratos. Os dois respondiam diretamente a Marcelo Panella, tesoureiro do PDT e homem da confiança de Luppi.

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