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Mãe de professora morta durante cirurgia plástica diz que não vai processar médico

G1

Dona Neusa acredita que profissional não teve culpa por morte de sua filha. Professora sofreu embolia pulmonar durante procedimento na terça-feira (22).

A mãe da professora que morreu em uma cirurgia plástica na Paraíba na terça-feira (22) declarou que não vai processar o médico que conduziu os procedimentos. Segundo dona Neusa dos Santos, ela não vai acionar o médico na Justiça por entender que ele não tem culpa do que aconteceu. Rejane Lima dos Santos Nobre, de 38 anos, foi enterrada no fim da tarde da quarta-feira (23). A despedida comoveu parentes e amigos e mobilizou os moradores da cidade de Alagoa Nova, no Agreste paraibano.

Rejane ensinava jovens em um programa social e era coordenadora do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no município. Segundo a amiga Maria das Neves Sousa, a cirurgia era um sonho da professora. “Ela só falava nisso ultimamente. Ela entrou no centro cirúrgico confiante, acreditando que iria dar tudo certo”, revelou. A família acredita que as complicações sofridas durante os procedimentos foram uma fatalidade.

A paciente se submeteu a uma plástica para redução das mamas por recomendação médica e aproveitou para solicitar uma lipoaspiração. De acordo com o atestado de óbito emitido pelo Hospital Pedro I, de Campina Grande, onde a cirurgia aconteceu, Rejane sofreu uma embolia pulmonar, teve insuficiência respiratória e uma parada cardiorrespiratória. A direção da unidade informou que iria repassar os detalhes sobre os procedimentos adotados apenas para a família.

CRM abre sindicância

O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), José Noberto Silva, anunciou nesta quinta-feira (24) que o órgão vai abrir uma sindicância para investigar os procedimentos adotados pelo cirurgião geral que atendeu Rejane. Ele defendeu que, por não ter especialização em cirurgia plástica, o profissional não seria o mais recomendado para a redução de mamas e a lipoaspiração.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, regional Paraíba, confirmou que o médico não é credenciado ao órgão. De acordo com Antônio Aracoeli Ramalho, os médicos precisam de mais três anos de estudos para se especializar em cirurgia plástica. Segundo ele, o Conselho Federal de Medicina não proíbe cirurgiões gerais de realizarem plásticas, mas recomenda que os pacientes procurem especialistas em cada área.

“O cirurgião que não é especialista corre o risco de provocar algum dano ao paciente. Não sei se é o caso dele, mas tem médico que acha que a cirurgia plástica é simples e que vai ganhar dinheiro fácil. “Existe um rigor muito grande da nossa parte. A cada três meses nossos registros são verificados e renovado”, comentou o presidente do órgão representativo.

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