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Imagens mostram desabamento de prédio condenado em Belo Horizonte

G1 | R7

Prédio interditado desabou no bairro Buritis. Não há notícias de vítimas. O impacto nos outros três prédios interditados vai ser analisado.

O prédio Vale dos Buritis desabou na manhã desta terça-feira (10) em Belo Horizonte, segundo a Defesa Civil da capital. De acordo com o coordenador do órgão, coronel Alexandre Lucas, o imóvel estava vazio e não há notícias de feridos. O impacto nos outros dois prédios vizinhos interditados desde outubro, além de uma terceira construção interditada no fim de semana, será analisado.

Desde a última semana de 2011, o edifício, o mais afetado por problemas estruturais, vem desabando aos poucos. A janela e parte da parede do primeiro andar já não existiam mais, e um grande buraco podia ser visto na fachada.

Na segunda-feira (9), a Justiça havia determinado a demolição do imóvel, que fica na região Oeste da capital mineira. A decisão foi do juiz da 16ª Vara Civil, Alexandre Quintino Santiago, atendendo recomendação do perito judicial, do município e da Defesa Civil. A Estrutura Engenharia, responsável pelo imóvel, já havia informado que era a favor da decisão.


No dia 2 de janeiro, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que os moradores dos prédios se colocaram contra a demolição do imóvel. Na audiência de conciliação, a advogada dos moradores disse que eles eram contra a recomendação da Defesa Civil e do perito judicial.

Também na segunda a Defesa Civil recomendou a imediata evacuação de um quarto prédio no bairro e reiterou que o prédio Vale dos Buritis devia ser demolido.  Parte do muro de um dos prédios desabou no fim da manhã de domingo (8). De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), desabamentos como esse eram previstos porque a estrutura da construção mais afetada estava em colapso e, por isso, a área está isolada.

Em nota enviada no domingo (8), a Estrutura Engenharia, responsável pelo Vales dos Buritis, informou que tem conhecimento do que vem acontecendo na Rua Laura Soares Carneiro. Segundo a empresa, é previsível que a situação no edifício se agrave a cada movimentação do terreno, que está encharcado.

Desde a última semana de 2011, um dos quatro prédios interditados no Buritis desaba aos poucos

Construtura nega responsabilidade

Em nota, a Estrutura Engenharia e Construção, responsável pela obra, lamentou o desabamento do edifício Vale dos Buritis. A construtora reafirmou que os problemas que se estendem nas outras edificações, além da própria via pública, foram causados pela saturação do subsolo por excesso de água.

Segundo a empresa, “as causas das trincas que atingiram o edifício Vale dos Buritis e outros imóveis próximos – que foram construídos em épocas distintas e por construtores diferentes – são completamente estranhas à atuação da empresa e ao processo construtivo do prédio, que foi concluído e entregue há mais de 15 anos”.

A construtora informou que além da grande quantidade de água sob pressão que invadiu o terreno com o rompimento da rede de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), no final de outubro, a grande quantidade de chuvas dos últimos meses também contribuiu para agravamento da instabilidade da edificação.

Apesar de entender que não é responsável pelo acidente ocorrido no edifício Vale dos Buritis, a Estrutura Engenharia e Construção informou que vai aguardar a conclusão da perícia judicial e que vai continuar colaborando para o esclarecimentos dos fatos.

Balanço

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais informou que as mortes pelas chuvas no estado subiram para 15 nesta segunda-feira (9). O número refere-se ao período desde outubro do ano passado, quando começaram a ser contabilizados os óbitos causados pelas enchentes e deslizamentos.

De acordo com o órgão, três pessoas estão desaparecidas, uma em Santo Antônio do Rio Abaixo, outra em União de Minas e uma em Além Paraíba. No total, 167 municípios foram atingidos pelas tempestades durante o período, afetando mais de 2,2 milhões de pessoas. Destas, 12.875 pessoas estão desalojadas e outras 1.240 estão desabrigadas. Trinta e seis pessoas ficaram feridas. Até esta terça-feira (10), 131 casas e 112 pontes foram destruídas. Segundo o balanço da Defesa Civil, divulgado nesta terça-feira, 116 cidades já decretaram situação de emergência em Minas Gerais.

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