Record nega fim do portal R7

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Emissora enviou nota afirmando que é vítima de “boatos criminosos”.

A Record negou que irá encerrar as atividades de seu portal de notícias R7 e de seu canal de notícias via cabo Record News. A notícia foi vinculada nesta sexta-feira pelo site Adnews. Segundo o site, a decisão já teria sido tomada pela direção da emissora. Os funcionários já saberiam da decisão, apesar de não terem sido oficialmente comunicados.

Procurada, a assessoria de imprensa do grupo Record afirmou que a programação de ambas as empresas seguem normalmente e que não existe nenhuma mudança programada. Funcionários do R7 também afirmaram que não existe rumor sobre demissões. Para o Adnews, tanto o R7 quanto a Record News não conseguiram obter bons resultados de audiência, o que gerou fracasso comercial. A Record News entrou no ar em setembro de 2007. Já o R7 começou a operar dois anos mais tarde, em 2009. Hoje, a equipe do site conta mais de 300 pessoas.

Inicialmente, ambas as empresas começaram a operar com estratégias de mercado agressivas, investindo na contratação de profissionais renomados e pagando salários acima do padrão de mercado. A Record possui os direitos para transmitir com exclusividade – tanto via TV quanto online – os próximos jogos Olímpicos, que acontecem em Londres, entre os meses de julho e agosto.

Crime contra atividades empresariais

Em nota, o grupo Record afirmou que foi vítima de um ataque criminoso contra as suas atividades empresarias. A empresa disse que o R7 registrou “excelentes resultados” em menos de três anos de atividades. “De janeiro a dezembro de 2011, o portal teve um crescimento de 111,61%, enquanto o mercado brasileiro de internet se expandiu 8,73% no mesmo período”.

Sobre a Record News, a empresa afirmou que é “o canal de notícias com o maior número de telespectadores do país, apesar do boicote de algumas operadoras”. Por último, a Record afirmou que irá tomar medidas judiciais contra os responsáveis pela notícia.