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Durante a folia, Wagner confirma corte de R$ 1,2 bi no orçamento

Tribuna da Bahia

Contingenciamento é necessário para não comprometer o funcionamento da máquina, diz o governador da Bahia.

O governador Jaques Wagner (PT) marcou presença na folia momesca no domingo. Ele chegou ao camarote oficial do Estado por volta das 13h30 e ficou até o final da tarde. Neste não aconteceu a entrevista coletiva no centro de imprensa do governo, no Campo Grande, na qual a Secretaria da Segurança Pública (SSP) apresenta o balanço parcial das ocorrências no carnaval, mas o chefe do Executivo falou rapidamente com os repórteres na entrada do camarote.

Questionado pela Tribuna, Wagner revelou que o corte no orçamento da Bahia neste ano deverá ficar mesmo entre R$ 800 milhões e R$ 1,2 bilhão. Ele explicou que o contingenciamento é necessário para não comprometer o funcionamento da máquina com gastos na casa do máximo previsto na receita. “Quando você contingencia, você está adotando uma medida preventiva. Como não é possível ter um controle absoluto sobre as previsões com os gastos, é melhor segurar e soltar no final (do ano)”, afirmou o petista.

Quanto às especulações sobre a viagem que possivelmente ele faria ao Rio de Janeiro com a primeira-dama Fátima Mendonça, para acompanhar o carnaval, o governador foi enfático ao descartar a possibilidade. “Não vou. Você tem que estar acompanhando o problema de perto…” disse Wagner.

Ele iria prestigiar o carnaval carioca para representar oficialmente a Bahia, que neste ano foi homenageado na Cidade Maravilhosa. Quem lhe representou foi o secretário estadual do Turismo, Domingos Leonelli. O governador passou os últimos dois dias da festa descansando em local não divulgado.

A polêmica da possível ida do governador ao Rio de Janeiro foi criada por causa da greve da Polícia Militar baiana, a qual, inclusive, gerou muita expectativa de reflexo negativo na festa momesca. O governador aproveitou para dizer que o evento correu absolutamente dentro da normalidade.

Jaques Wagner também comentou, de forma breve, a pré-candidatura a prefeito de Salvador do vice-presidente da Pessoa Jurídica da Caixa, o peemedebista e um dos principais opositores à sua gestão Geddel Vieira Lima. Sorrindo, o governador se limitou a dizer que “este é um direito dele”.

“Eu organizo meu time, o time do adversário…”, desconversou. O petista não comentou uma possível reforma no secretariado do governo, mas, nos bastidores, essa é a aposta. No âmbito governista a expectativa é a de que as mudanças comecem a acontecer no início de março.

A reportagem ouviu deputados que visitaram o camarote do governador e a avaliação dos parlamentares sobre o anúncio de corte no orçamento foi de uma atitude acertada por parte do chefe do Executivo estadual. “Neste ano vamos repetir a dose (de cortar gastos, como no ano passado), é um ano que a gente precisa ter muito pé no chão. O cenário econômico mundial ainda está muito nebuloso. E por conta de ser ano eleitoral, a cobrança de prudência por parte da sociedade é maior”, disse o líder da bancada do governo na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto.

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