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Donos da RedeTV! dizem que queda de público do Pânico afastou anunciantes

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Amilcare Daleve e Marcelo de Carvalho disseram que ficaram surpresos com troca dos funcionários pela Band.

Em meio a muitos boatos relativos a problemas financeiros, demissão de uma apresentadora, que reclamou no Twitter que estava com o salário atrasado, e a ida do Pânico para a concorrência, os donos da RedeTV! convocaram a imprensa nesta quinta-feira (1º), em sua sede, em Osasco, na Grande São Paulo.

Os executivos, Marcelo de Carvalho e Amilcare Dallevo, garantiram que só ficaram sabendo da troca de canal do Pânico na TV pela imprensa. Marcelo ainda desdenhou o Pânico, dizendo que ultimamente a atração estava em queda livre, perdendo audiência e patrocinadores por conta do teor das brincadeiras. Sobre os atrasos de salários dos profissionais na RedeTV!, o que gerou a saída do Pânico para a concorrência, os executivos afirmaram que já haviam sanado o problema.

O clima ainda esquentou na coletiva. Marcelo, que é marido de Luciana Gimenez, se revoltou ao saber por um jornalista que Tutinha, dono do formato do Pânico e dono da rádio Jovem Pan onde a atração surgiu,- teria dito na imprensa que a Band tinha muito mais estrutura que a RedeTV!. Bravo,o executivo ameaçou processá-lo.

Motivos da Saída do Pânico

“Fomos surpreendidos porque não sabíamos da saída. Soubemos pela imprensa. Houve atrasos de salários de dois dias e, coincidentemente, os salários haviam sido acertados naquela manhã, quando soubemos à tarde. Na minha opinião, com o relacionamento que tivemos, não era para eles saírem. Era o maior custo de produção na casa. Tinha programa com valor 20 vezes maior que os outros. Financeiramente não teve impacto nenhum [para o financeiro do canal]”, garantiu Amílcare Dallevo.

“Faz parte do jogo da televisão a troca de programas que vêm e vão. Alguns lamentamos muito e outros não. À mim causa uma profunda estranheza a maneira como isso foi feito. Deveria ter uma conversa sobre a proposta, o lugar… Eu fui informado por vocês”, disse Marcelo de Carvalho.

Atrasos de salários

“Eu não acho que a RedeTV! está em crise, mas esteve. Ainda vamos sentir os reflexos por algum tempo. Vamos fechar negócios que não têm função, reduzir custos, e vamos investir em coisas rentáveis e produtivas. Houve um problema de liquidez agravado. Entre pagar o Emílio e o Tutinha, os parceiros e ao funcionário pequeno, preferimos pagar o pequenininho. Houve um atraso de uma semana ou 10 dias e todos hoje estão ok. Tivemos um problema de crédito, que foi superado”, assegurou Amilcare Dallevo.

Distribuição de Verba

O Tutinha e Emílio [Surita] recebiam praticamente a metade do faturamento do Pânico. Depois, tínhamos que pagar os outros humoristas e a equipe de produção. O que eles recebiam separadamente era infinitamente maior que os outros humoristas e os demais profissionais e ele [Tutinha] vem falar em falta de estrutura? Desafio o Tutinha a mostrar o contrato dele e dos outros humoristas com a Band. Ele vai responder com danos morais”, disse, irritado, Marcelo de Carvalho.

Direitos de reapresentação do Pânico

“O Pânico foi ótimo enquanto esteve aqui. Mas toda esta estrutura podemos aproveitar na casa e nós faremos. Era muito investimento em uma coisa só. Agora compramos um pacote de filmes para passar nos horários por enquanto”, avaliou Amílcare Dallevo.

Queda do Pânico

“Antes do Pânico sair, já existiam dois grandes problemas: O primeiro era a queda de audiência. Teve um domingo que deu 7, quando já chegou a 15 pontos… O conceito do Pânico era descolado e quando viram isso [queda] passaram a usar fórmulas que não eram as iniciais. Usaram táticas como deficientes, sexo… Tivemos anunciantes que foram embora porque não queriam ver seus nomes e marcas associados àquilo. Não estou desmerecendo o Pânico na RedeTV!. Foi deselegante a saída, mas estávamos com estes dois problemas: a queda da audiência e da qualidade, que afastava anunciantes”, descreveu Marcelo.

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