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Corpo de brasileiro morto no Chile passará por perícia antes da liberação

G1

Após exame, certidão de óbito será emitida e corpo será enviado a Brasília. Engenheiro de 28 anos morreu após queda enquanto escalava vulcão.

O corpo do brasileiro Felipe Santos, de 28 anos, que morreu no Chile ao escorregar na subida do vulcão Villarrica, será examinado por médicos legistas nesta segunda-feira (5).

Após a perícia médica, será emitida uma certidão de óbito por parte das autoridades chilenas e outra por parte do Brasil. Só depois disso o corpo será enviado para Brasília, onde mora a família de Felipe. A previsão da família é de que o corpo chegue ao Brasil até quarta-feira (7).

Felipe desapareceu na última quinta-feira (1º) ao escorregar e cair em uma fenda na região do vulcão Villarrica, localizado a 800 quilômetros ao sul de Santiago. Os pais de Felipe acompanharam as buscas pelo filho e o corpo foi encontrado na manhã deste sábado (3).


O Itamaraty é órgão do governo brasileiro que trata sobre o translado do corpo para o Brasil. A assessoria informou que ainda não tem previsão sobre a liberação. A polícia chilena abriu investigação para apurar se houve negligência dos guias ou descuido do brasileiro.

A agência de turismo que fez o passeio informou que segue todas as normas de segurança. Conforme os guias, os turistas usavam equipamento básico de proteção, como capacete, grampões, para fixar as botas de neve, e piolet, uma ferramenta utilizada para escalar a montanha e para frear na descida.

Segundo a associação de guias, Felipe escorregou, se assustou e não fincou o piolet, o que o fez deslizar e cair na fenda. A agência de turismo informou que, como segurança, passará a fornecer chips eletrônicos para localização de turistas no caso de incidentes. Nos últimos 30 anos, oito pessoas morreram no passeio ao vulcão.

Felipe era engenheiro e trabalhava na Petrobrás em Macaé (RJ). Os pais moram em Brasília, cidade onde Felipe morou e se formou em engenharia. Os pais descreveram Felipe como um apaixonado por aventura e que tinha como objetivo nessas férias escalar o vulcão. “Ele me ligou e disse assim: ‘pai, eu vou subir nesse vulcão de qualquer jeito. Ele está lá aceso, mas vou pegar de qualquer jeito’. E nós, apesar de sentirmos, reconhecemos que ele perdeu a vida fazendo aquilo que gostava”, afirmou Kalidasa Mello dos Santos, pai de Felipe, ao “Jornal Nacional”.

“Fica muita alegria muito carinho. Meu filho era um menino muito especial . Muito aplicado, estudioso e um bom funcionário, enfim, só fica coisa boa desse menino”, disse a mãe Maria da Glória dos Santos.

Acidente

O corpo de Felipe foi encontrado no local conhecido como Setor de Grietas, uma área do vulcão cheia de fendas. Foram 48 horas de buscas. O jovem estava no fundo de uma fenda de seis metros de profundidade e apresentava ferimentos no quadril, braço e pescoço.  O corpo teve de ser levado de helicóptero até um trecho acessível do vulcão.

Segundo a Defesa Civil, na quinta-feira (1º), ele fazia um passeio com um grupo de turistas no vulcão. Ele estava a 2.700 metros de altitude, quando tropeçou na calça e escorregou, deslizando por 600 metros. Turistas de outro grupo que desciam o vulcão, próximos a Felipe, também escorregaram. Dois alpinistas ficaram feridos, enquanto outro morreu. Para as autoridades, foram dois acidentes distintos.

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