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Fazendeiros dizem que está sendo difícil retirar o gado de fazendas invadidas por índios no sul da Bahia

Rede Bahia | G1

Segundo produtores, o rebanho em poder dos índios chega a 20 mil cabeças. ‘Onde vou colocar os animais se não há pastos’, diz fazendeiro.

Não tem sido fácil retirar o gado das fazendas invadidas na região Sul da Bahia. Além de não conseguir entrar sem a Polícia Federal, a maioria dos fazendeiros não tem pra onde levar os animais. “Já ameaçaram a matar os animais. Onde vou botá-los se não há pasto”, diz o fazendeiro Lizandro Rezende.

Segundo os produtores, o rebanho em poder dos índios chega a 20 mil cabeças. A área invadida faz parte da principal bacia leiteira da Bahia. Cerca de 4 mil litros de leite deixam de ser produzidos por dia. Nem pequenas propriedades escaparam dos ataques.

“Eu saí chorando com a menino de lado e vim embora. Larguei tudo, até hoje não peguei nada”, disse Gidalva Alves. Entre segunda-feira (16) e terça-feira (17) os índios invadiram mais duas propriedades.Agora são sessenta e seis no total.

Conflito de terras

Esse conflito começou em 1982 quando a primeira fazenda foi invadida no município de Pau Brasil. Naquela época, os índios queriam ocupar 36 mil hectares de terra. Dezesseis anos depois, a Funai fez uma perícia e concluiu que o território indígena seria bem maior. em vez 36 mil , 54 mil hectares. Os produtores afirmam que não foram ouvidos quando a perícia foi feita.

“A lei diz que as partes interessadas devem acompanhar a perícia e os produtores não acompanharam”, explicou o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Pau Brasil, Miguel Arcanjo Filho”.

O chefe do posto da Funai diz que o estudo foi feito a partir de depoimentos dos índios mais velhos. Segundo ele, os 54 mil hectares seriam ocupados hoje por pouco mais de 3.900 índios. O conflito completa 30 anos esta semana e será julgado pelo Supremo Tribunal Federal. “Nós estamos prevendo o futuro das crianças. Daqui a 10 ou 20 anos essa terra vai ser pouca”, explica O chefe da coordenação técnica local da Fundação Nacional do Índio (Funai), Wilson Jesus de Souza.

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