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Wagner e Neto se unem contra pacote de projetos de João Henrique

A Tarde

Os apelos de ACM Neto, do governo estadual e do Ministério Público para retirar os projetos não têm sensibilizado João, que declarou que caberá ao Legislativo votar ou não as propostas.

O prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM), achou “naturais e positivas” as preocupações do governo do Estado em relação aos projetos que o prefeito João Henrique Carneiro (PP) encaminhou à Câmara Municipal na sexta-feira. “Há uma série de investimentos previstos para a cidade, em conjunto com a prefeitura e o Estado, que passam pelo ordenamento do solo e por questões ambientais. Decisões que têm que ser tomadas com cautela”, assinalou Neto.

Em entrevista, o secretário da Casa Civil do governo, Rui Costa, revelou temor de que os sete projetos de lei propostos por João impactem negativamente nas obras que o Estado fará na capital, a exemplo das vias estruturantes, da orla e do metrô e seu entorno. Costa disse que o governo estadual está analisando as propostas e que o governador Jaques Wagner (PT) pedirá aos vereadores da sua base, caso seja necessário, que não votem os projetos.

O secretário considera que não é “conveniente” nem “prudente” encaminhar projetos de reestruturação da cidade em final de governo. ACM Neto também disse “estranhar” que só agora, faltando pouco mais de um mês para o término do mandato do prefeito, as proposições sejam encaminhadas para aprovação dos vereadores. “São projetos de grande impacto na cidade, que não podem ser votados sem debate e a transparência devida com a sociedade”, afirma. A assessoria do prefeito João Henrique informou que ele não iria se manifestar sobre o posicionamento do governo do Estado.

Articulação

Os apelos de Neto, do governo estadual e do Ministério Público para retirar os projetos não têm sensibilizado João, que declarou que caberá ao Legislativo votar ou não as propostas. Por isso, Neto  começou a se articular com os vereadores que apoiaram sua candidatura – o DEM não tem representação na Câmara -, para rejeitar os projetos

“Já dialoguei com Paulo Câmara (PSDB), Joceval Rodrigues (PPS) e Alan Castro, Carlos Muniz e Geraldo Jr., do PTN. Conversei com Geddel (Vieira Lima, ex-ministro), que disse ter orientado a bancada do PMDB a votar contra”, informou Neto. O PMDB tem seis vereadores (Alfredo Mangueira, Batista Neves, Everaldo Bispo, Pedrinho Pepê, Pedro Godinho e Sandoval Guimarães).

Para que os projetos sejam votados em regime de urgência urgentíssima (incluídos automaticamente na ordem do dia da sessão plenária, para discussão e votação imediata), é preciso que este tipo de urgência seja aprovado por 28 (dois terços) dos 41 vereadores. Depois, os projetos de lei precisam ter, no mínimo, 21 votos favoráveis. Os 10 vereadores das bancadas do PCdoB, PT e PV já se manifestaram que votarão contra os projetos  de lei.

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