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Geração de emprego na Bahia é a menor desde 2006, diz o MTE

fonte_atarde_3A Tarde

Estado ficou atrás de Ceará e Pernambuco. Demissões no setor calçadista são apontadas como causa principal do resultado.

Onda de demissões da Vulcabrás/Azaleia contribuiu para o resultado negativo da geração de empregos

A Bahia gerou 36.847 empregos formais em 2012, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados ontem. Esse é o menor número desde 2006 (25.089). Em 2011, o estado criou 77.650 vagas. Mas o pico da geração de empregos com carteira assinada, entre 2003 e 2012, foi em 2010 com 123.947 novas contratações.

Para o diretor-geral da Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia (SEI), Geraldo Reis, a redução é reflexo da boa década que o Brasil e a Bahia tiveram. Enquanto o País gerou 1,3 milhão de empregos, a Bahia criou 705 mil. “Quando chega a um patamar de quase pleno emprego, mesmo havendo crescimento, é natural que haja uma redução do nível de vagas”, observa Reis.

O resultado baiano é inferior ao de estados vizinhos como Pernambuco (46.561) e Ceará (41.009). O diretor da SEI acredita que a perda de postos no setor de calçados (-3.660) dificultou  um quadro melhor para a Bahia. O setor que mais criou empregos formais no estado foi o comércio (14.908). Na interpretação da SEI, a abertura de  shoppings centers e de comércios de produtos populares impulsionou a geração de vagas. “Temos um milhão de aposentados rurais no estado e o consumo das famílias cresce”, observa Geraldo Reis. “A manutenção e a transferência de renda incentivam  o comércio”, avalia.

As áreas que mais perderam vagas no ano passado foram a indústria de transformação (-3.280) e agropecuária (-2.174). Apesar disso, na avaliação da SEI, esses setores apresentam perspectivas de recuperação em 2013. Os investimentos que estão sendo feitos no estado  criam uma boa expectativa para este ano. “Há uma perspectiva positiva, mas não necessariamente no ritmo dos anos anteriores”, ressalva Reis.

Interior

Entre as cidades, Feira de Santana se destaca (9.338), ficando atrás apenas de Salvador (13.573). A projeção do diretor da SEI é que as cidades médias da Bahia ganhem cada vez mais projeção na geração de empregos formais. “Feira deve manter esse dinamismo e tende a cumprir um papel semelhante ao que Campinas cumpre para São Paulo”, diz.

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