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“Xbox One” carece de novos jogos e recursos para games

fonte_infoInfo Online | Lucas Patrício

Por mais que detalhes como os oito núcleos de processamento e 8GB de RAM façam toda a diferença, a verdade é que a Microsoft falhou em nos impressionar.

O Xbox One quer dominar a sua sala. A conferência em que ele foi anunciado nesta terça-feira (21) mostrou como a Microsoft pretende fazer isso. Não se engane, ela foi bem-sucedida em seu objetivo; mostrar que o novo Xbox é uma máquina de entretenimento e não somente jogos. Em nenhum momento, imaginei que esse evento daria atenção aos jogos – e até considero essa uma decisão correta.

Falando de todos os acordos de mídia, tecnologia, novidades sociais e demais parcerias de conteúdo nesse primeiro anúncio, ela deixa para E3 o que realmente importa: os jogos. Isso não quer dizer que o Xbox One conseguir empolgar. A Microsoft acertou em mostrar o console, deixando claro com a aparência e o nome que a caixa física deve ser esquecida na sala. Você pluga na sua TV e pronto. Nada de design mirabolante – e provavelmente isso evitará problemas sérios como as terríveis Três Luzes Vermelhas, que atormentaram os donos do Xbox 360 em seus primeiros anos de vida.

Mas todas as novidades anunciadas pareciam ser viáveis já no Xbox 360. Por mais que detalhes como os oito núcleos de processamento e 8GB de RAM façam toda a diferença, a verdade é que a Microsoft falhou em nos impressionar. Faltou algo que nos deixasse com vontade de ter esse novo console, alguma coisa nunca antes vista ou impossível de ser feita nos consoles atuais. E se nós, que somos o público mais ligado nessas novidades, não conseguimos perceber o salto, o público em geral terá ainda mais dificuldades. Isso é um problema sério.

A Sony, apesar de ter mostrado muito pouco, revelou ótimas ideias para o PlayStation 4 – como a possibilidade de assistir o que um amigo está jogando e o compartilhamento de vídeos. Por mais que ainda seja nebuloso quando isso estará funcionando, não há dúvidas que existem mais motivos para se empolgar com os recursos do PS4 do que do Xbox One.

Deixando de lado qualquer expectativa sobre os 15 jogos exclusivos que a Microsoft anunciará na E3, esse evento nos deixou intrigados. Por que devemos gastar 500 dólares (vai ser difícil lançarem o Xbox One por um preço mais baixo que esse) em um novo console que não faz tanto a mais que o antigo? E se você acha que a resposta está nos jogos, bem, é preciso tomar cuidado.

Basicamente todos os jogos já anunciados para o Xbox One também serão lançados para a atual geração. E quando a Activision comparou o novo Call of Duty: Ghost com Modern Warfare 3, ela teve um ótimo motivo: ninguém seria capaz de identificar os detalhes se a comparação tivesse sido feita entre as versões para Xbox 360 e One.

Não será fácil perceber os avanços tecnológicos nos jogos da nova geração, e por isso os recursos adicionais se tornam tão importantes. Como um gamer, acredito que seja mais interessante entrar em um grupo com amigos e compartilhar minha tela de jogo do que ter interações durante uma transmissão de TV – e nem vou entrar no mérito de que esses são recursos que dificilmente chegarão ao Brasil. Por isso acho que a Microsoft falhou em nos impressionar. Faltou o algo a mais, faltou a novidade que faria nossos olhos brilharem. O novo Kinect parece interessante? Claro, mas não o suficiente para me convencer a aposentar o Xbox 360.

A única saída que enxergamos para o Xbox One virá com a Microsoft anunciando diversas novidades empolgantes para os gamers. O sistema de conquista, a integração social, recursos nunca antes possíveis. E claro, games que só poderão ser jogados no novo console. O jeito é esperar pela E3 e torcer por alguma carta na manga da Microsoft. Caso contrário, podemos estar prestes a presenciar um novo crash da indústria de games quando as expectativas de vendas não forem superadas no final do ano.

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