“Provas não apontam crime”, diz advogado de empresário suspeito de pedofilia em Conquista

VCA NEWS

Paulo Ricardo Lobo se apresentou na Polícia Civil da cidade, para prestar depoimento a respeito de supostos crimes.

O advogado de Paulo Ricardo Lobo recebeu a nossa equipe de reportagem para tratar sobre o andamento do inquérito que acusa o comerciante de abusar e violentar sexualmente seis menores em Vitória da Conquista. Eduardo Paiva preferiu não tratar sobre os fatos que estão sendo abordados e limitou a falar somente sobre a questão processual.

O advogado iniciou a entrevista lamentando a forma como o caso foi conduzido inicialmente e afirmou que era desnecessário tanta exposição midiática. Sobre as provas coletadas durante o inquérito da Polícia Civil, o advogado afirmou que confia no trabalho do delegado Luís Machado e esclareceu que a construção desse documento é feita unilateralmente. “As provas técnicas obtidas pela polícia não apontam para autoria do crime. O que existe é uma acusação por parte das supostas vítimas contra o Paulo Ricardo”, explicou o advogado.

O advogado Eduardo Paiva revelou que também possui provas que contradizem as acusações que estão sendo feitas contra o comerciante Paulo Ricardo Lobo. Ele só não quis revelar que provas são essas, preservando as informações como estratégia da defesa. Com o depoimento de Paulo Ricardo, o inquérito será agora concluído e encaminhado para o Ministério Público nos próximos dias.

Suspeito se apresentou no Disep

Paulo Ricardo Lobo chegou acompanhado do advogado. Dois meses depois de ser acusado de abusar sexualmente de seis menores em Vitória da Conquista, Paulo Ricardo compareceu a Delegacia Especial de Apoio a Mulher para prestar o seu depoimento. O depoimento de Paulo Ricardo começou por volta das 10h, desta segunda-feira (8). Ele está sendo interrogado pelo delegado Luís Machado sobre a suposta relação que manteve com as menores e as razões que o levaram a fugir da polícia no mês de maio. Com o depoimento do acusado, o inquérito será concluído e encaminhado ao Ministério Público.