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Profissional desertor do Mais Médicos será acolhido pela AMB

fonte_folhaFolha Online

AMB promete fornecer curso preparatório para o profissional participar do Revalida e ainda aulas de português.

Insatisfeita com o modelo de um dos principais projetos da presidente Dilma Rousseff -o Mais Médicos-, a AMB (Associação Médica Brasileira) criou um programa à parte para dar assistência ao médico estrangeiro que quiser desistir do programa federal e fixar residência no país.

O programa da AMB será lançado nesta quinta-feira (13), em São Paulo, durante coletiva à imprensa. A iniciativa da associação ocorre dias depois da entidade acolher em seu quadro de funcionários a médica cubana Ramona Rodriguez (foto). Ela desistiu do programa federal na semana passada e vai ganhar R$ 3.000 para prestar assessoria à entidade. Ramona ainda aguarda uma resposta do pedido de refúgio no país.

Outro médico cubano também desistiu do programa. Ortelio Jaime Guerra deixou o país e foi acolhido nos Estados Unidos. Batizado de “Programa de Apoio ao Médico Estrangeiro”, os médicos de Cuba e de outras nacionalidades que não quiserem mais fazer parte do Mais Médicos terão assessoria jurídica durante o trâmite do pedido de asilo político ou refúgio no país. A entidade também prometeu fornecer curso preparatório para o profissional participar do Revalida -exame que autoriza a atuação de médicos estrangeiros no país.

O programa ainda prevê aulas de português aos profissionais. Nos bastidores, o programa criado pela AMB é considerado uma ‘guerra’ declarada ao Mais Médicos e também uma saída para reter quem pretende desertar de Cuba. Desde o lançamento do programa federal, a entidade se mostrou contrária ao modelo de atração de médicos estrangeiros. Uma das críticas da associação refere-se ao valor do salário que os médicos cubanos recebem.

O Brasil paga R$ 10,5 mil por cada médico cubano, mas os profissionais recebem apenas US$400 no Brasil. Outros US$600 são depositados em uma conta em Cuba, mas os médicos só podem acessá-la quando voltarem para o país. Também é paga uma taxa à Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) de 5% do valor do contrato. A entidade também é contrária à falta de vínculo formal de trabalho. O Mais Médicos possui cerca de 9.500 profissionais inscritos.

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