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Léo Dias: “Quero ser o novo Gugu”, diz o jornalista Luiz Bacci da Record

fonte_odiaO Dia

fonte_leodias2Uma das promessas da Record, o jornalista Luiz Bacci, agora contratado do jornalismo da emissora em São Paulo, conta na entrevista de hoje que atualmente vive sua melhor fase profissional e que desde garoto tem um grande objetivo: se tornar o novo Gugu da TV brasileira.

“Quando era criança falei isso para o diretor que comandou o programa do Gugu. Ainda tenho esse objetivo. Tenho tudo pra ser”, afirmou. Tendo contrato renovado com quase um ano de antecedência, o apresentador relembra a relação com Silvio Santos e fala também sobre o grande incentivador da sua carreira: seu pai, o médico Luiz Carlos Bacci. “Pressenti a morte dele. Era meu maior fã e amigo”.

É um momento muito especial na sua vida, né? Queria saber, afinal de contas, de quem você é contratado, da Record Rio ou da Record São Paulo?
Eu assinei contrato com a Record São Paulo agora, por oito anos.

Até semana passada você era contratado de quem?
Da Record Rio de Janeiro.

Eram dois contratos?
Não, não. Como na Record tudo é 100%, não importa o CNPJ. Meu contrato com a Record Rio era até dezembro. Anteciparam a renovação em 11 meses.

Apresentador de jornal local tem que ter uma identidade forte com a cidade, concorda? E você tem com o Rio e São Paulo. Como pode?
Engraçado isso, né? Quando eu era repórter de campo em São Paulo, conhecia bem os problemas da cidade e, quando eu fui para o Rio, demorei uns seis meses para conhecer. Acho que tem a ver com a vivência.

Teve alguma dificuldade em se situar no Rio?
Não. Lembro de uma situação engraçada de um link na praia que pedi para o repórter perguntar de onde era um casal que estava passando, e eles responderam Campo Grande. Na hora, eu falei: ‘Caramba vieram de outra cidade.’ E na verdade era um bairro da Zona Oeste.

O ‘Balanço Geral’, do Geraldo Luiz, pelo que me lembro dele, era muito cômico. Tinha um anão, personagens com ele… O que você vai trazer de seu para o programa?
A força do jornalismo que é mais o meu perfil. O programa tinha mais que a metade dedicada ao humor e o Geraldo faz isso melhor do que ninguém. Ele tem experiência de teatro e circo. Meus amigos sabem que sou divertido fora do ar, conto piadas e, na hora do programa, tenho a minha maneira de ser divertido. O que mais prende o telespectador na hora do almoço, além das notícias, são os fatos curiosos.

Essa é a fórmula do jornalismo nesse horário?
Isso, exatamente. Nós empatamos com o ‘Vídeo Show’ na quarta-feira com a matéria que mostrava uma mulher que emagreceu mais de 100kg por amor. É um caso curioso, inusitado.

Você acha que o aumento na audiência do programa se dá por conta da crise que o ‘Vídeo Show’ vem passando? Como você analisa a concorrência nesse momento?
Não. A Record sempre foi bem nesse horário aqui em São Paulo. Sobre o ‘Vídeo Show’, acho que eles ainda estão adaptando o novo formato. Nosso público é completamente diferente. O telespectador da Record gosta do tipo de jornalismo da emissora, que é mais conversado.

Você sonha ter um programa de auditório? 
Comecei minha carreira no rádio em 1995, com 11 anos. Naquele dia, meu pai, que era médico ginecologista, foi fazer uma participação e não tinha com quem me deixar. Fiquei apaixonado e todo sábado eu ia até a rádio para ver tudo de perto. Depois de um mês, pedi ao dono da rádio um programa e ele me deu. O Jô Soares me descobriu e me levou ao programa dele para trocarmos os papéis, e eu entrevistei ele com 12 anos. Homero Salles, que na época era diretor do Gugu, estava saindo do SBT para a Manchete e me convidou para apresentar um programa infantil chamado ‘Domingo no Palco’. Foi aí que a linha de show e essa coisa do auditório me fisgou.

Lidar diretamente com o público é algo fascinante?
É fascinante, sim. Você não se sente sozinho no palco. Tem um monte de gente ali com você, inclusive, dividindo a responsabilidade. O auditório é parte da apresentação também, é uma energia que só quem está no palco consegue descrever. Quando eu estava lá no estúdio, o diretor era do Gugu e eu sempre fui fã dele. Lembro que falei para ele que eu ainda seria um novo Gugu.

Você falou isso?
Sim, ele me respondeu dizendo que eu podia ter essa certeza que já era um novo Gugu.

Você ainda acha que vai ser o novo Gugu?
Eu tenho certeza de que vou ser o novo Gugu.

Mesmo?
Eu tenho tudo pra ser. Não que o Gugu vá sair, ele tem muitos anos de televisão pela frente. Para você ter uma ideia, eu podia ter escolhido rádio e TV para fazer, mas optei pelo jornalismo. O Gugu foi do jornalismo para o entretenimento, e acho isso importante para um apresentador. Você ter argumentação, embasamento, poder fazer a pergunta bem feita… A TV caminha para essa unificação do jornalismo com o entretenimento.

Dentro do seu sonho, de se tornar uma espécie de Gugu, você não teria que ter se mantido no SBT? Lá você teria mais chances do que na Record, não?
Não. Acho que teria chance nas duas. Fui para a Record devido à estrutura, que é enorme no jornalismo. São mais de 12 horas de jornalismo ao vivo. A proposta não foi só financeira, mas a estrutura de trabalho que foi oferecida.

Como foi a primeira vez que você esteve com o Silvio Santos?
Eu entrei no SBT em 2007 para ser repórter do ‘SBT Brasil’. Só fui conhecer o Silvio em setembro, porque, até então, não imaginava que ele sabia da minha existência. Daí, me convidaram para participar do programa ‘Qual é a Música?’, e no camarim o diretor do Silvio começou a conversar comigo como se eu conhecesse ele. Expliquei que não era íntimo e nem conhecia o Silvio Santos e ele se espantou. Disse que, desde que eu entrei na emissora, Silvio falava de mim. Pra minha surpresa, Silvio falou para o auditório que eu seria um dos apresentadores que mais faria sucesso no Brasil e brincou perguntando se eu era ou não bonito. Foi daí que começou a nossa relação. Durante os mais de quatro anos que estive na emissora, fui muito fiel a ele e a todos os projetos. Tenho aqui no meu criado mudo algumas cartas que ele escreveu para mim. Ele gosta de falar por cartas e guardei todas.

Quando você saiu do SBT falou com ele? 
Não, na época ele estava um pouco afastado do dia a dia da televisão devido às coisas que ele estava resolvendo com o banco. Recebi essa proposta da Record e não descumpri o contrato. A Record se propôs a pagar a multa ao SBT e eu cumpri o contrato certinho. Fiz a escolha certa.

Fazer o ‘Cidade Alerta’ ao lado do Marcelo Rezende é o ápice na carreira de um jornalista como você?
Fiquei dois dias sem dormir quando soube que iria participar do programa com Marcelo. Ele tem fama de ser duro com os repórteres, com o pessoal da produção… Só pensava nas perguntas que ele podia me fazer. Fiquei angustiado. Achei generoso, queria atender às expectativas. Logo na entrada, ele fez um discurso dizendo que me admirava desde a época do SBT. Dali em diante, quebrou o gelo e no segundo dia parecia que nos conhecíamos há 20 anos.

Você acha que é um menino prodígio?
Eu troquei a minha infância. As brincadeiras de criança pelo trabalho. E não me arrependo. Nunca acordo pensando que é chato ter que ir trabalhar. Isso qualquer dia e independentemente de quantas horas eu tenha que trabalhar. É prazeroso para mim.

Você não tem dúvida nenhuma que a televisão era pra você?
Nenhuma. Leo, eu nunca tive dúvida do vestibular, eu já sabia que queria o jornalismo.Não passei angústia.

Qual é o seu defeito?
Eu venci um grande defeito que eu tinha até quatro anos atrás. Eu era muito ansioso.

Como você conseguiu isso?
Comecei a desenvolver uma espécie de distúrbio do equilíbrio por estresse de ansiedade. Eu queria que tudo acontecesse ao mesmo tempo.

Isso não se deve pela rapidez que você conseguiu tudo na sua vida?
Acho que tem a ver com idade também. Hoje, aprendi que a gente precisa agradecer mais a Deus do que pedir. Diferente do que eu fazia antes. Toda virada de ano eu passava pedindo para Deus realizar meus sonhos. Quando mudei e comecei a agradecer, as coisas mudaram muito.

Você fala muito sobre o seu pai. Vocês eram muito próximos?
Sim. Eu pressenti a morte dele e, três semanas antes de ele falecer, emagreci 14kg. Meu pai teve um enfarte fulminante e não tinha dado nenhum indício de estar doente. Era jovem, tinha 50 anos. Ele era o meu maior incentivador. Ligava para a rádio se passando por ouvinte para mostrar como eu tinha audiência. No meu vídeo de conclusão da faculdade, eu estou irreconhecível, pele e osso.

Como foi quando aconteceu a morte?
Curioso. Ele não sabia que estava doente e um dia antes me perguntou como estavam os meus contatos na TV de Mogi, que era para eu ir para uma televisão maior. Ele disse que meu tempo ali tinha acabado e que em breve eu receberia um convite muito bom. E, quando estava na missa de sétimo dia dele, recebi o telefonema do SBT com o convite.

Ele era o seu grande fã?
Sim. E meu grande amigo. Me ligava o dia inteiro para eu ficar com ele.

Como você imagina sua vida daqui a um ano?
Não faço a mínima ideia. Tenho uma grande vantagem de me adaptar fácil aos grandes desafios.

Você já disse não para alguma proposta?
Não. Nesses últimos anos fui sondado por outras emissoras do mesmo porte da Record. Não posso dizer que neguei porque não chegou a ser uma proposta concreta.

O programa ‘Fantasia’ te envergonha?
Não! Eu adorava.

Não era motivo de piada?Aquelas meninas fazendo aqueles gestos de ligar…
Televisão é imagem, era um show. Se me convidassem, faria de novo.

Você que tem essa cara de menino, como explica o seu sucesso em uma emissora tão popular como a Record? 
Acho que é resultado da perseverança e do trabalho. Independentemente da cara. TV é imagem e boa voz. Muitas portas já foram batidas na minha cara. Acho que o segredo foi nunca desistir. Talento nasce com você.

Qual foi o seu melhor e pior momento da TV?
O melhor é hoje, o que estou vivendo na Record. E o pior foi quando me tiraram do ar na Manchete. A emissora já estava acabando e, com 13 anos, eu não estava entendo o que está acontecendo, não tinha noção.

Quem é o seu grande ídolo da televisão?
Silvio Santos.

Qual foi o grande erro do Gugu?
Foi ele ter deixado de lado os quadros que o consagraram. Eu digo aqueles jogos, as gincanas entre artistas, o quadro ‘Sentindo na Pele’, onde ele se disfarçava; o ‘Táxi do Gugu’…

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