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Ministro Guido Mantega diz que governo tomará medidas para conter crise nas montadoras

fonte_blogdomarceloAuto Esporte

‘Nós nunca deixamos um setor aumentar o desemprego’, disse ministro. Governo negocia liberação de entraves para exportação à Argentina.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (28) que o governo federal vai atuar para tentar liberar os entraves para a exportação de automóveis para a Argentina e sinalizou que podem ser lançadas novas medidas de estímulo às montadoras, que vêm registrando estoques altos e vendas em queda.

“Nós estamos negociando com a Argentina a liberação de entraves para a exportação de automóveis e viabilizando financiamento que será privado, com algumas condições”, disse o ministro, após participação em seminários em São Paulo, sem dar mais detalhes sobre esse financiamento. “Nós nunca deixamos um setor aumentar o desemprego”, disse mais cedo, ao ser questionado pelos participantes do seminário, se o governo prepara uma nova ajuda às montadoras. “Nós temos praticado estímulos para vários setores, principalmente aqueles que mais explicam o crescimento do PIB”, afirmou.

“No caso da indústria automobilística, ela se mantém como uma indústria importante mundialmente porque houve programas que mantiveram esse dinamismo”, acrescentou. Também durante sua apresentação, o ministro destacou que o nível de crédito para bens duráveis como automóveis “nunca esteve tão baixo”. Ele destacou que, apesar da taxa de inadimplência ter recuado para níveis em torno de 4,5%, as condições para liberação de crédito estão “mais rigorosas” e que nem todos os pedidos têm sido aprovados pelas instituições financeiras. “De cada 10 cadastros que entram, apenas 5 são aprovados. Então há mesmo uma restrição de crédito. Se não houvesse essa restrição, estaríamos com o PIB crescendo mais de 3%”, afirmou.

8,2 mil trabalhadores afastados

Na última semana, Volkswagen, Fiat e GM somavam cerca de 8,2 mil funcionários afastados em suas fábricas entre dispensas já concretizadas e programadas, além de trabalhadores em férias coletivas, de acordo com informações dos sindicatos de metalúrgicos. O objetivo seria adequar a produção à demanda de mercado.

A alta nos estoques foi um dos motivos que levaram o governo federal a determinar, em maio de 2012, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros. A medida promoveu recordes históricos de vendas em junho, julho e agosto daquele ano. O desconto foi reduzido em abril de 2013 e, novamente, em janeiro passado. A previsão do governo é de que a alíquota poderá voltar ao normal em julho próximo.

“Precisamos lembrar que no ano passado passamos por um momento de expectativa de aumento de IPI em março, que acabou sendo adiado no fim daquele mês. Além disso, tivemos neste ano aumento de preço em razão da elevação do IPI e da introdução de airbag e ABS nos veículos leves e, por último, tivemos ainda dois dias úteis a menos em função do feriado do carnaval”, observou Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), referindo-se à queda de 15,1% nas vendas do mês passado sobre as de março de 2013.

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