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Vendas de carros caem 20% na Bahia e obrigam lojas a se virarem para atrair clientes

Concessionária em Salvador adorou venda com troco como diferencial. Federação aponta retração por falta de confiança do consumidor na economia.

fonte_correio| Correio

As vendas de carro na Bahia sofreram queda de 20,73% entre os anos de 2014 e 2015, segundo dados da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) no estado. Para atrair a clientela e fugir da retração, concessionárias têm adotado condições especiais de pagamento para quem quer garantir a chave do novo carro. Uma delas, na Avenida Paralela, em Salvador, fecha negócios com taxa zero, em parcelas de até 60 meses, e até compra com troco.

“As condições de pagamentos estão boas com taxas 0% até 0.99%, a depender da entrada do cliente. Quando a taxa é cara, ela varia de 1.6% até 1.8%”, aponta o gerente de concessionária Rangel Guimarães. Ele revela outra estratégia para que o cliente seja convencido a fechar o negócio. “Se você quer comprar um carro que custa R$ 40 mil e quer dar o seu seminovo, que foi avaliado em R$ 20 mil, você pode pagar R$ 15 mil com o seu carro e a gente dá R$ 5 mil de troco. Na verdade, a gente entrega o valor que o cliente quiser de troco. A gente tem que entender a necessidade do consumidor que quer comprar um carro novo. O carro mais vendido aqui custa R$ 37.990”, explica Guimarães.

Já a jornalista Denise Galvão conta que a concessionária onde comprou um carro novo, no último mês de agosto, não ofereceu facilidade no pagamento, mas abonou o valor de diversos acessórios para o carro como forma de conquistá-la.

“Não houve facilidade no pagamento do carro porque fiz o financiamento pelo banco e não fui intermediada pela concessionária, isso por escolha minha. Mas a concessionária ofereceu piso para o carro, sensor de ré, entre outros acessórios com o preço mais em conta. O valor do carro não tem como ser alterado porque é tabelado, mas reduzir o preço dos acessórios ajuda bastante, afinal depois que a gente compra as coisas aos poucos é que conseguimos perceber que gastamos muito. Eu também consegui diminuir o número de parcelas porque vendi o meu antigo carro e já cheguei na concessionária com o dinheiro em mãos, assim reduzi a prestação do financiamento”, diz.

Mas Denise faz parte de uma parcela de compradores que vem diminuindo, segundo o presidente da Fenabrave, Valério Santana. Ele destaca que, até o mês de setembro deste ano, foram feitos 83.574 emplacamentos de novos veículos. Já no mesmo período do ano passado, 105.439 carros foram emplacados. “Os mais vendidos ainda são os mais populares, com valor médio entre R$30 e R$35 mil. Eles ocupam 60% do mercado”, explica.

Para ele, a falta de confiança do consumidor é algo que se destaca na diminuição da compra de carros. “As pessoas não estão comprando porque elas não sabem se terão emprego, elas não sabem do dia de amanhã, então elas pensam que é melhor não comprar para não ter uma dívida futuramente. Em 2014, o mercado já apontava que iria ter queda, a partir do momento em que as concessionárias pararam de vender”, revela.

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