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Inacreditável: Mulher que simulou gravidez contra ex tentou ainda levar “falsa filha” na festa

Gerente de salão de eventos, diz que ‘mãe’ parcelou R$ 3 mil em festa infantil para 50 convidados. Desmascarada por uma mãe, Pâmela Serbeli é suspeita de chantagear o ex-namorado com filha que nunca existiu.

Decoração temática da Branca de Neve e os Sete Anões, bolo, salgadinhos, doces, refrigerante, suco e cerveja para os convidados, além de sacolinha de guloseimas para as crianças. A gerente Marjorie Cristine Evangelista, de 34 anos, havia deixado tudo pronto para o que seria mais uma festa de aniversário infantil em um buffet na zona sul de Ribeirão Preto (SP) na noite de 11 de julho.

Apesar das várias ligações de pessoas duvidando da realização da festa, a funcionária relata não ter imaginado que sequer existia a aniversariante Laura, filha de 1 ano inventada pela contratante Pâmela Serveli, de 24 anos. Para promover a festa com 50 convidados para uma filha que não tinha, Pâmela parcelou R$ 3 mil em 12 vezes no cartão de crédito de uma familiar, afirma a gerente. “A gente até ficou pensando depois. É inacreditável”, diz.



A festa serviria para corroborar uma falsa gravidez que, segundo o motorista Victor Guerino Sedassare, tinha sido inventada há um ano por Pâmela como chantagem, após o término do relacionamento dos dois. Em função dos documentos apresentados pela falsa grávida, o rapaz conta que foi obrigado judicialmente a custear as despesas da gravidez.

A comemoração acabou em confusão e com a história desmentida depois que a mãe de uma criança chamada Laura entrou no salão alegando que Pâmela havia tentado tirar sua filha para levar ao aniversário e sustentar a história. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso. O Ministério Público nega erro na ação contra o motorista. Segundo a defesa da mulher, a jovem está em tratamento psiquiátrico.

Da festa à confusão

Marjorie conta que Pâmela procurou sozinha o buffet localizado na Avenida Independência uma semana antes da festa, que foi marcada para uma terça-feira, às 20h. A jovem decidiu, segundo a gerente, fechar uma festa para 50 convidados ao custo de R$ 3 mil, valor que dava direito ao buffet de salgadinhos, doces, bolo, refrigerante, suco e cerveja, além de brindes para as crianças e decoração temática. De tudo oferecido no pacote, a contratante somente decidiu providenciar por conta própria os convites.

Apesar de tudo acertado, a equipe de Marjorie somente teve a confirmação da festa na véspera, quando Pâmela deixou um cheque. Na manhã do dia seguinte, 11 de julho, a jovem chegou a tentar cancelar a festa, justificando que não teria como fazer o pagamento, mas seis horas antes do evento, por volta das 14h, foi sozinha ao buffet para fazer o pagamento no cartão de crédito.

“Quando foi à tarde, ela ligou, falando que ia arrumar um jeito de arrumar um cartão. (…) Aí ela veio. Eram duas horas da tarde. Ela passou esse cartão, aí eu devolvi o cheque”, afirma. Nessa conversa, Marjorie diz ter perguntando a respeito de Laura para Pâmela. “Ela falou: está na escolinha, eu trabalho e ela precisa ficar na escolinha.”

Por volta das 20h, com tudo pronto, os convidados, entre familiares do motorista apontado como pai, parentes e amigos de Pâmela começaram a chegar, mas a dona da festa somente apareceu às 21h20, sem nenhuma criança, afirma a gerente do buffet. Questionada sobre a ausência de Laura no aniversário, Pâmela disse que a menina estava com o avô e que provavelmente não iria mais, relata Marjorie. Segundo a gerente, a contratante aparentava estar nervosa depois de receber uma intimação judicial para comprovar a existência da filha. “Ela falou: [Laura] está lá com meu pai, meu pai vai trazer ela depois, mas nem sei se meu pai vai querer trazer. Por causa de toda essa confusão de oficial de justiça que foi lá, ele nem estava querendo trazer.”

Marjorie afirma que a festa seguia para o fim quando três mulheres não convidadas se envolveram em uma confusão com Pâmela e sua mãe do lado de fora do salão. Uma delas era Emily, pessoa que se apresentou como mãe de uma criança chamada Laura, afirmando que três pessoas tinham tentado levar a filha dela de casa. Fora do salão, para onde todos os convidados saíram correndo, a gerente conta que sua equipe precisou intervir e levar Pâmela para dentro, com receio de que ela fosse agredida. “No que cheguei lá fora tinha um monte de gente em volta delas, conversando e gritando. A gente não estava entendendo. Nisso alguém já puxou o cabelo da Pâmela pro chão, aí o porteiro [do buffet] foi lá e pegou a Pâmela e a gente a trouxe [para dentro do salão].” Chamada pelos próprios convidados, a Polícia Militar foi ao local e a jovem, encoberta por uma toalha de mesa para não ser filmada, foi levada para a delegacia na presença de seu advogado. “Até gela a minha mão de lembrar. A gente ficou a semana inteira transtornada com isso.” // EPTV.

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