Pressionada, plataforma 99 assume erro bizarro e desbloqueia motorista que atropelou Kayky Brito
@vitoriadaconquistanoticias
Grupo WhatsApp“O motorista Diones Coelho da Silva foi desbloqueado na manhã desta quinta-feria (7/9). Ele havia sido bloqueado temporariamente por conta das investigações”, diz nota da 99.
Diones Coelho da Silva, motorista que atropelou Kayky Brito, foi readmitido na plataforma 99. Após a web pressionar e cobrar respostas pela atitude da empresa, o profissional poderá voltar a trabalhar normalmente, após consertar seu carro, que foi avariado no acidente. Os questionamentos começaram após Lucas Neto chamou atenção da companhia e rebater:
“Por que baniram o motorista? Tudo na investigação aponta uma fatalidade. Ele [Diones] não havia consumido álcool, não estava acima do limite de velocidade, presto socorro na hora”. Internautas também fizeram cobranças sobre o caso: “O motorista n teve culpa de nada, e querem por que querem culpar ele de qualquer jeito”, “Estão querendo incriminar o cara a todo modo”, “Esses acidentes ocorrem diariamente com motoristas de aplicativo, mas só esse deve ter sido afastado por se tratar de famoso” e “Infelizmente são assim, excluem os motoristas sem nem dar direito a despesa. Sou advogado e trabalho com esses casos”.
Em resposta, a 99 comunicou: “A 99 esclarece que o motorista Diones Coelho da Silva foi desbloqueado na manhã desta quinta-feria (7/9). Ele havia sido bloqueado temporariamente por conta das investigações do acidente que está envolvido”. O motorista se pronunciou em suas redes sociais e revelou que está sem trabalhar desde o acidente. “Desde o acidente estou muito abalado. Abalado com o estado de saúde do Kayky, com a massificação da mídia. Fico pensando no filhinho dele, sou pai também”, desabafou, afirmando que tem a consciência tranquila.
Diones explicou que o prejuízo do automóvel foi avaliado em R$ 10 mil, sendo que é preciso pagar o valor da franquia, que é de R$ 4 mil, fora a prestação do carro de R$ 1,7 mil mensais. “O carro é meu único meio de trabalho. Comprei para trabalhar e pagar, não tinha nem 10 mil quilômetros rodados. Nem sei o que fazer. Tenho dois filhos pequenos, e isso agrava ainda mais meu psicológico”, esclareceu.
// Colunista Fábia Oliveira . Metrópoles.