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Tristeza: Comoção e homenagens marcam despedidas da jovem indígena Geislane Ramos Pankararé, de 21 anos

Pertencente ao povo Pankararé, Geislane era reconhecida por sua dedicação e determinação em lutar por sua comunidade. Ele ansiava em se tornar médica.

A jovem indígena Geislane de Jesus Ramos Pankararé, de apenas 21 anos, faleceu nesta segunda-feira, 25 de novembro, no Povoado Serrota, em Glória, Bahia. Segundo relatos preliminares, ela sofreu um desmaio ao se assustar com o som de um trovão. Geislane, que enfrentava problemas renais, foi levada ao hospital Nair Alves de Souza/UPA em Paulo Afonso, mas, infelizmente, não resistiu. A causa oficial do óbito ainda está sob investigação.

Pertencente ao povo Pankararé, Geislane era reconhecida por sua dedicação e determinação em lutar por sua comunidade. Formada como técnica em enfermagem, estava cursando Licenciatura Intercultural Indígena na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Seus sonhos iam além: ela desejava fazer Medicina para melhorar as condições de saúde de sua aldeia e também cogitava estudar Direito para defender os direitos indígenas.

A jovem era ativa em iniciativas comunitárias e sociais, como o projeto Cunhataí Ikhã, da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), onde se destacou por sua liderança e inteligência. Em 2022, foi fiscal de urna nas eleições, incentivando jovens de sua comunidade a exercerem sua cidadania e tirarem seus primeiros títulos de eleitor.

Geislane também fazia parte do time de futebol feminino de sua aldeia, mostrando que o esporte pode quebrar barreiras de gênero. Sua paixão pela vida e pela justiça social deixa um vazio imenso entre amigos, familiares e membros da comunidade Pankararé. “Ela era uma inspiração para todos nós. Sua força e determinação serão sempre lembradas”, disse uma amiga próxima. A perda de Geislane é sentida por muitos, mas seu legado de luta e sonhos permanece como uma chama acesa no coração de quem conviveu com ela.



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