Até o início da tarde deste sábado, pelo menos 750 pessoas haviam recebido atendimento médico em decorrência dos estragos causados pela tempestade violenta.

O governo do Paraná confirmou, na tarde deste sábado (8), a identidade das seis vítimas fatais do tornado de intensidade EF3 que devastou municípios do centro-sul do estado na sexta-feira (7). Entre os mortos estão José Neri Geremias, 53 anos, de Guarapuava, e cinco moradores de Rio Bonito do Iguaçu: Julia Kwapis, 14 anos; Jurandir Nogueira Ferreira, 49; Claudino Paulino Risse, 57; Adriane Maria de Moura, 47; e José Gieteski, 83.
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Diante da gravidade da situação, o governador decretou luto oficial de três dias em todo o estado. Até o início da tarde deste sábado, pelo menos 750 pessoas haviam recebido atendimento médico em decorrência dos estragos causados pela tempestade violenta, que destruiu casas, arrancou árvores e interrompeu o fornecimento de energia e água em diversas localidades.

Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, equipes de resgate seguem atuando sob forte pressão em busca de uma sétima vítima ainda soterrada nos escombros. Seu nome não foi divulgado pelas autoridades, mas as operações contam com o reforço do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) e cães farejadores especializados em localização de pessoas. O atendimento às vítimas está sendo concentrado em duas unidades hospitalares, uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e nas instalações de uma faculdade em Laranjeiras do Sul. Pacientes com quadros mais graves estão sendo transferidos para o Hospital Universitário de Cascavel e o Hospital Regional de Guarapuava.
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Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros informou que suas equipes permanecem em campo, além das ações de resgate, coordenando esforços para restabelecer serviços essenciais, como água e energia, e distribuir alimentos e suprimentos às famílias afetadas. O número exato de desabrigados e desalojados ainda não foi consolidado, mas autoridades estaduais afirmam que os levantamentos avançam em ritmo acelerado. A tragédia climática, considerada uma das mais graves da história recente do Paraná, mobilizou forças estaduais, federais e da sociedade civil, em uma corrida contra o tempo para salvar vidas e reconstruir comunidades devastadas.














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