Para a polícia, o número de mulheres violentadas pode ser muito maior. Chamado de “predador” por delegada, saiba como Adson fazia para vítimas caírem nas suas armadilhas.
Mais vítimas procuraram a polícia para informar que foram atacadas por Adson Muniz Santos, de 32 anos, natural de Livramento de Nossa Senhora, sudoeste baiano, preso suspeito de estuprar e roubar uma mulher nos Jardins, região nobre de São Paulo. Até agora, 14 mulheres reconheceram o homem depois que imagens dele foram divulgadas.
O homem foi preso na tarde de quarta-feira (11). No momento da prisão, ele negou ter cometido os crimes. A investigação começou após a divulgação de um vídeo nas redes sociais e do boletim de ocorrência feito por uma vítima. As imagens mostram o carro de uma mulher saindo de um supermercado na região dos Jardins. Adson vai em direção ao carro, mostra um objeto para a motorista e faz sinal para que ela encoste. Assista a reportagem:
Ele enganava as mulheres dizendo que as levaria para fazer testes na emissora. Numa das ocasiões, o criminoso levou uma vítima para um hotel no Centro e a estuprou. Adson também usava uma arma falsa para intimidar as mulheres. A delegada Cristine Nascimento Guedes Costa, da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo, disse que “ele é um predador sexual”.
Para a polícia, o número de mulheres violentadas pode ser muito maior. Depois que a imagens da prisão de Adson foram divulgadas, três mulheres (uma do Rio, outra do Paraná e a terceira de Goiás) ligaram para a Primeira Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) informando que já foram estupradas pelo homem. O delegado que investiga o caso acredita que Adson agia desde 2012e costumava abordar as vítimas em aeroportos, clubes e perto de bancos e supermercados. “Ele buscava mulheres com posse e posições sociais mais elevadas e com posse, até porque ele agia na região dos Jardins”, disse Marco Antonio de Paula Santos, seccional do Centro. A Polícia Civil orienta que qualquer pessoa que desconfiar de uma abordagem questione o motivo da ação. Em caso de suspeita, deve ligar para o número 190. As informações são da Globo/SP1.