Imagens fortes: Jovem é executado a tiros nas primeiras horas deste sábado. Tatuagens podem identificar a vítima

Testemunhas relataram ter ouvido uma rajada de tiros seguida de silêncio, o que gerou pânico entre os moradores da região. Rapidamente, populares acionaram a PM.

Uma cena de horror marcou o fim de semana em Itabuna após um jovem, com cerca de 20 anos, ser assassinado com extrema brutalidade nas primeiras horas deste sábado (20), por volta das 1h15, na rua João Ribeiro de Morais, no bairro Pedro Jerônimo. O corpo da vítima foi encontrado em via pública, rodeado por cápsulas de pistola e com múltiplas perfurações provocadas por armas de fogo e cortes profundos que indicam o uso de arma branca.

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Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, testemunhas relataram ter ouvido uma rajada de tiros seguida de silêncio, o que gerou pânico entre os moradores da região. Rapidamente, populares acionaram a Polícia Militar, que se deslocou ao local e encontrou o corpo caído no chão, já sem sinais vitais. A área foi isolada para preservação da cena do crime até a chegada da perícia técnica.

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Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foram acionadas, mas apenas constataram o óbito. A vítima, cuja identidade ainda não foi divulgada pelas autoridades, apresentava ferimentos graves em diversas partes do corpo: tiros na cabeça, tórax, costas e membros inferiores, além de cortes profundos no rosto, pescoço e crânio. Os peritos suspeitam que parte das lesões cranianas tenha sido causada por impactos contundentes, como pauladas ou pedradas.

Durante o trabalho de coleta de evidências, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) recolheu ao menos 22 cápsulas deflagradas de pistola calibre 9mm, indicando um intenso tiroteio ou execução com uso de arma de alto poder de fogo. Apesar da presença de moradores nas proximidades, ninguém até agora reconheceu a vítima ou forneceu informações que possam levar à identificação dos autores do crime.

Chama a atenção uma tatuagem visível no braço esquerdo da vítima: um desenho de coroa acompanhado dos nomes “mãe” e “pai”, detalhe que pode auxiliar na identificação formal. Ainda assim, até a manhã deste sábado (20), nenhum familiar havia comparecido ao Instituto Médico Legal (IML) para reivindicar o corpo. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Itabuna, que já iniciou os levantamentos sobre a dinâmica do crime e possíveis motivações. As câmeras de segurança da região estão sendo analisadas, e a polícia trabalha com as hipóteses de latrocínio, acerto de contas ou execução premeditada.