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Na eliminação, Deco se recusa integrar time e pode deixar o Fluminense

Globoesporte.com

Meia diz não a Enderson após segundo gol e tem acordo com patrocinador por rescisão caso não volte a jogar bem. Relação com Fred inexiste.

Quarenta minutos do segundo tempo. Samudio acerta uma pancada de canhota no canto de Berna, faz o segundo gol do Libertad e praticamente decreta a eliminação do Fluminense da Libertadores, em partida realizada na noite de quarta, em Assunção, no Paraguai.

Com pouco tempo para reverter a situação, Enderson Moreira olha para o banco. A solução tem que ser imediata, e o escolhido é o jogador mais experiente: Deco. Quem entrou em campo, porém, foi Rodriguinho, aos 43. O motivo? O luso-brasileiro se recusou a substituir Diguinho com a partida tão próxima do fim.

Como se não bastasse a goleada por 3 a 0 diante dos paraguaios, que decretou o fim do sonho na competição continental, o Fluminense retornou ao Brasil com 17 dias para treinar, mas, principalmente, resolver uma série de problemas internos. Alguns deles envolvendo o camisa 20. Contratado a peso de ouro e com currículo mais vitorioso do elenco, Deco não escondeu a insatisfação por não ter sido utilizado por mais tempo diante dos paraguaios. E este é só mais um dos motivos pelo semblante sério do apoiador durante a maior parte da viagem ao Paraguai.

Assolado por uma série de lesões que têm prejudicado sua passagem nas Laranjeiras, o luso-brasileiro engrossa a lista dos que discordam da maneira com que as coisas são conduzidas nos bastidores do clube. A principal insatisfação está na forma com que Fred exerce sua liderança e participa diretamente de decisões no departamento de futebol. Se em 2010 a relação entre os dois jogadores do elenco já era sem muita intimidade, atualmente ela inexiste. Eles sequer se cumprimentam.

O desconforto, inclusive, faz com que Deco se mostre mais retraído em situações como concentração e viagens, quando grande parte do grupo demonstra descontração. Nesta quinta, por exemplo, o jogador deixou o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quase sem ser notado. À paisana, após trocar o uniforme da delegação ainda no avião, com a autorização da diretoria, ele seguiu para ver a família e se despediu apenas dos jogadores que cruzaram seu caminho no setor de desembarque.

Amigo  de Belletti e Emerson, o luso-brasileiro não gostou nem um pouco também da rescisão contratual da dupla, apesar de optar por não expor sua opinião, mantendo-se nos limites de seu papel como jogador. Deco está no limite. Mas ainda vai se dar  uma última oportunidade de brilhar nas Laranjeiras.

Recuperado de mais um problema na coxa, o camisa 20 revelou para amigos que não medirá esforços para voltar a jogar em alto nível. Entretanto, caso isso não aconteça em um período breve, já tem um “acordo de cavalheiros” com o presidente do patrocinador, Celso Barros, para que rescinda o contrato que vai até meado de 2012 sem ônus para nenhuma das partes.

No Fluminense desde agosto de 2010, Deco entrou em campo 23 vezes e marcou dois gols. Com ele em campo, o Tricolor tem 12 vitórias, seis empates e cinco derrotas.

Deco diz que não foi chamado para entrar em campo

Através de sua assessoria de imprensa, Deco disse que em nenhum momento se recusou a entrar em campo. Ainda segundo o meia, ele sequer foi chamado pelo técnico.

– Em nenhum momento me chamou para entrar no jogo. Fiquei à disposição para a partida e poderia jogar o tempo que o técnico julgasse necessário. Como inclusive já aconteceu em outras partidas. Não aceito ser usado como justificativa para uma derrota.

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