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Praça de Porto Príncipe reúne cerca de 50 mil desabrigados, diz Cruz Vermelha

do G1

Pessoas andam errantes em busca de alimento, afirma porta-voz. Faltam barracas, cobertores, banheiros e locais para cozinhar.

Desabrigados improvisam barracas na praça Champs de Mars, em frente ao palácio presidencial destruído pelo terremoto

Dezenas de milhares de pessoas afetadas pelo terremoto de terça-feira no Haiti vivem há quatro dias nas ruas da capital, indicou neste sábado o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Os desabrigados estão espalhados por 40 locais da capital, Porto Príncipe. Na principal praça da cidade, a Praça Champs de Mars, há cerca de 50.000 pessoas, ressalta o órgão de ajuda humanitária.

“Dezenas de milhares de pessoas (…) vivem atualmente nas ruas e em acampamentos improvisados em qualquer lugar público aberto de Porto Príncipe”, indica do Haiti um porta-voz do CICV, Simon Schorno, citado em um comunicado.

“É um grande caos”, acrescenta. “Em todos os bairros há destruição. As pessoas andam errantes em busca de alimentos, de ajuda. Muitas delas usam máscaras para se protegerem do odor dos corpos em descomposição. Não há barracas, nem cobertores de plástico. Não há onde cozinhar, nem latrinas”, acrescenta Schorno, que visitou os bairros de Christ-Roi, Nazon, CentreVille, Delmas e Canape Vert.

Tremor secundário é sentido no Haiti:

‘Desastre histórico’

O violento terremoto que ocorreu na terça-feira (12) já deixou um balanço parcial de 50 mil mortos. Na manhã deste sábado (16), a a porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU disse que esse é é o maior desastre que a organização internacional já enfrentou em sua história.

“É um desastre histórico”, explicou a porta-voz Elisabeth Byrs em Genebra. “Estamos em um país decapitado, sem estruturas políticas ou governamentais nas quais possamos nos apoiar” para levar adiante os trabalhos de ajuda e resgate, acrescentou.

A porta-voz assegurou que nem mesmo o tsunami que atingiu a ilha indonésia de Sumatra e outros países do Sudeste Asiático em dezembro de 2004, deixando mais de 300.000 mortos, provocou tanto caos.

“Nunca antes na história das Nações Unidas enfrentamos um desastre deste tamanho. Não é comparável a nenhum outro”, completou, ao destacar que, ao contrário da tsunami de 2004 na Indonésia, no Haiti restaram poucas estruturas locais para canalizar a ajuda estrangeira.

“Até em Banda Aceh [a região da Indonésia mais atingida pelo tsunami] havia certas estruturas governamentais ou oficiais nas quais podíamos nos apoiar”, ressaltou a representante do ONU.

A ONU, que é responsável por coordenar a ajuda humanitária no local após o terremoto de 7 graus que devastou a capital Porto Príncipe na terça-feira, afirma enfrentar “um desafio logístico maior”.

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