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Empresas aéreas têm prejuízo de US$ 200 milhões por dia com caos aéreo

do G1 | BBC

Cancelamentos de voos também afetam turismo, mas outros setores são beneficiados.

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) estima que as companhias áreas afetadas pela nuvem de cinzas vulcânicas que paira sobre a Europa estejam perdendo, em conjunto, até US$ 200 milhões por dia por causa do cancelamento de voos.

Ainda não se sabe até quando o caos aéreo no continente vai persistir, mas quanto mais tempo o espaço aéreo de vários países continuar fechado, maior será o impacto da crise na economia em geral.

As companhias aéreas são as que sofrem mais diretamente. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, admitiu que o problema é tão grave que o governo pode cogitar dar ajuda financeira às empresas.

Outros setores, como o de turismo e os que dependem do transporte aéreo de mercadorias perecíveis, também estão sendo afetados.

Turismo

O impacto da crise na indústria do turismo pode ser relativamente pequeno se a interrupção de voos durar poucos dias. O economista Howard Archer, da IHS Global Insight, lembra que esta não é alta temporada para o turismo na Europa.

Embora a indústria vá perder dinheiro de pessoas impedidas de viajar e passageiros com dificuldade para embarcar de volta para seus países, muita gente está sendo forçada a gastar mais dinheiro do que esperava, compensando algumas perdas.

A crise é inoportuna para a Grécia em particular, pois ocorre em um momento de dificuldade para uma economia que depende muito de turistas que chegam por via aérea.

Mercadorias

O comércio internacional depende mais do transporte por estrada, ferrovia e mar do que por via aérea. Na Grã-Bretanha, por exemplo, só 1% do volume de mercadorias segue por aviões.

Alimentos exportados da África e do Caribe estão entre os mais atingidos e há notícia de que agricultores do Quênia estão sendo forçados a jogar fora estoques de alimentos e flores destinados para os consumidores europeus.

De acordo com uma notícia do jornal Daily Nation, do Quênia, a economia do país está perdendo US$ 3,8 milhões por dia por causa da suspensão do tráfego aéreo em vários países europeus.

Alguns economistas dizem que no curto prazo, o impacto do caos aéreo na economia pode ser pequeno, mas se ele persistir, pode acabar sendo danoso em um momento em que as economias europeias estão emergindo de uma grave recessão.

Favorecidos

Enquanto isso, companhias que oferecem outros tipos de transporte estão se beneficiando com a crise.

A Eurostar, que opera o serviço de trens que liga a Grã-Bretanha à França, teve um grande aumento de passageiros desde que a nuvem de cinzas interrompeu o tráfego aéreo, na quinta-feira.

A empresa transportou 50 mil passageiros a mais na quinta e sexta-feiras – um aumento de quase um terço. Os trens saíram lotados.

Também houve um grande aumento de passageiros nas balsas que cruzam o Canal da Mancha, entre Grã-Bretanha e França.

A P&O disse que suas embarcações que fazem a ligação entre Espanha, França, Holanda e Grã-Bretanha estão lotadas.

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